Redação Publicado em 14/07/2021, às 12h00
Dentre as medidas mais comuns citadas como prevenção à Covid estão o uso de máscara e o distanciamento social, mas, na capital da Coreia do Sul, Seul, uma nova medida diferenciada também foi imposta. Por lá, o Ministério da Saúde decidiu banir as músicas agitadas das academias.
Agora, em aulas de atividades aeróbicas, ginástica e spinning, nenhuma música com velocidade superior a 120 BPM pode ser tocada. O motivo, segundo o Ministério, é que a respiração ofegante pode respingar muita saliva. Além disso, segundo o órgão oficial, como seria mais difícil e desconfortável usar máscaras na academia, outras medidas deveriam ser tomadas para evitar o contágio do coronavírus.
Confira:
É claro que a medida sofreu muitas críticas, afinal, não são todas as pessoas que sabem os BPM exatos das músicas, sem contar que, embora as canções não sejam tocadas publicamente, nada impede que as pessoas as ouçam nos fones de ouvido.
Apesar de não haver nenhuma comprovação científica conectando músicas rápidas com a contaminação do vírus, algumas outras medidas são eficazes e devem ser seguidas mesmo após a vacinação.
Isso porque, até o momento, não existe uma vacina que proteja 100% as pessoas de se contaminarem com o vírus. Dessa forma, a perspectiva que vem sendo trabalhada é: mesmo vacinada, a pessoa pode, eventualmente, transmitir o novo coronavírus.
Vale lembrar que a vacina tem a função de ensinar o nosso corpo a produzir anticorpos contra o vírus, assim ela evita de 50 a 70% o risco de o indivíduo se infectar e reduz em quase 100% as chances de a doença evoluir para um quadro mais grave. Então, o seu papel está muito relacionado em tentar impedir uma infecção e a progressão da mesma.
Mesmo aqueles que estão vacinados podem entrar em contato com o vírus e este permanecer nas vias aéreas superiores por alguns dias. É nesse período, segundo os especialistas, que há a hipótese de a pessoa ser capaz de transmitir a doença.
Por isso, ainda que tenha tomado a vacina, é tão importante continuar com as medidas de proteção, como o uso das máscaras e evitar aglomerações, até que uma parcela significativa da população esteja protegida. Quando o país chegar a esse patamar, os riscos vão diminuir.
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