A atriz de 30 anos compartilhou o que sentiu ao enfrentar o tratamento de um nódulo maligno na tireoide
Redação Publicado em 28/12/2020, às 16h00
A atriz Carla Diaz, de 30 anos, participou do programa Altas Horas, que foi ao ar na noite do sábado (26), e compartilhou o que sentiu ao enfrentar o tratamento de um nódulo maligno na tireoide, diagnosticado em julho deste ano.
"Eu sei quantas noites eu fiquei sem dormir, o quanto eu tive medo. Mas eu tive muita fé e muita força para seguir em frente e o foco de saber que ia dar certo. Fica minha mensagem: olhemos para o nosso corpo, ele fala e ele sente. Agora pude completar 30 anos com esse aprendizado", compartilhou a atriz.
Esta foi a primeira vez em que a atriz falou abertamente sobre a sua luta contra o câncer, no intuito de alertar, conscientizar e passar uma mensagem positiva ao público. “Acho que essa pandemia veio para fazer todo mundo parar e repensar sobre a vida. A gente acha, pelo menos eu achava, que eu tinha o controle da minha vida, da minha rotina, da minha agenda. E aí veio a pandemia bem no momento que eu ia estrear dois filmes e a vida me fez parar e olhar para o meu corpo", afirmou Carla.
Otimismo é chave
Um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos revelou que ter uma visão otimista sobre a vida ajuda as mulheres a viver mais. Os resultados publicados no American Journal of Epidemiology mostram que quem vê o copo mais cheio do que vazio tem um risco significativamente menor de morrer por diversas causas – como câncer, doenças cardíacas e infecção – em comparação com as mais pessimistas.
Para o estudo, foram analisados dados de 70 mil enfermeiras ao longo de 8 anos – de 2004 a 2012. Além das características psicológicas, foram levados em conta fatores como etnia, pressão arterial, dieta e atividade física. O curioso é que, segundo os pesquisadores, a tese de que o otimismo faz as pessoas adotarem hábitos mais saudáveis explica só em parte a associação com o risco mais baixo de morte por doenças. Eles acreditam, portanto, que o fator psicológico tem impacto direto nos sistemas biológicos.
As mulheres mais otimistas tiveram um risco 30% menor de morrer por qualquer doença em comparação com as menos otimistas. Em relação ao câncer, a probabilidade foi 16% menor; por doença cardíaca, 38% menor; por acidente vascular cerebral, 39%; por doenças respiratórias, 38%; e por infecção, o risco foi 52% menor.
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