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Carol Castro sobre relacionamento aberto: “Não me identifico”

Em qualquer tipo de relacionamento, a possessividade e o ciúmes excessivo podem acabar com o casal - Reprodução / Instagram
Em qualquer tipo de relacionamento, a possessividade e o ciúmes excessivo podem acabar com o casal - Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 20/07/2021, às 15h20

Em entrevista ao Gshow, Carol Castro contou um pouco mais sobre a sua mais nova personagem, uma das protagonistas do filme “Dois + Dois”, que chega em agosto aos cinemas. Na história, ela interpreta Emília, uma mulher casada há mais de 15 anos com Diogo - interpretado pelo ator Marcelo Serrado - e com uma vida a dois passando por uma fase bastante monótona. 

É nesse contexto que o casal descobre que seus melhores amigos Ricardo (Marcelo Laham) e Bettina (Roberta Rodrigues) vivem em um casamento aberto e praticam a troca de casais. Agora, eles entram em uma jornada para tentar convencer Emília e Diogo de que é possível ser feliz levando esse estilo de vida. 

Carol disse que sua personagem está bem distante da sua personalidade na vida real e acredita que não conseguiria ser adepta a um relacionamento aberto:

"Não sou e respeito muito. Sou a favor de todas as formas de amar. Mas não me identifico e acredito que não tenha inteligência emocional pra viver esse tipo de experiência."

Como lidar com a possessividade?

Para muitas pessoas, o problema de relações abertas está na ideia de ver a parceria com outra pessoa. Contudo, não apenas em relacionamentos abertos, mas, de forma geral, a possessividade e o ciúme excessivo podem acabar com o casal.

O ideal é respeitar a individualidade do próximo. Esse é um dos pontos mais importantes para se manter a qualidade afetiva e emocional do relacionamento. E, se no futuro, o casal achar uma boa ideia sair com outras pessoas, ótimo. Mas se não conseguir concordar com isso, é completamente aceitável também.

Confira:

O importante é entender que ninguém é propriedade de ninguém e, portanto, cobranças exageradas e fiscalizações à vida alheia podem atrapalhar.

Vale também ficar com as antenas ligadas para relações abusivas, em que a pessoa quer ter o controle, dominar, definir o que você vai fazer, escolher as suas amizades, entre outras atitudes. 

Dá para superar uma traição?

Durante a entrevista, a atriz revelou ainda que nunca teve uma experiência de troca de casal, que acredita na fidelidade dentro de uma relação e que não sabe como agiria caso fosse traída: 

"Acredito que é possível sim. Não sei se perdoaria… acho que seria como um cristal. Pode até tentar colar, mas nunca voltaria a ser como antes."

Falar sobre traição é um assunto difícil e que não tem fórmula pronta. Isso porque depende muito do motivo da traição, da situação e do momento em que o casal estava no relacionamento. 

A grande questão é que, muitas vezes, o casal passa por cima da traição, segue com o relacionamento fingindo que está tudo sob controle, mas um continua penalizando o outro por conta dessa situação. Nesses casos, a confiança – considerada uma das coisas mais importantes para se manter um relacionamento – acaba se perdendo no meio do caminho.  

Se o relacionamento é aberto, a entrada de outras pessoas na relação já é algo acordado entre os dois. Em contrapartida, em um relacionamento fechado, a traição vem acompanhada da quebra dessa confiança que, consequentemente, acaba deixando alguns casais com uma relação instável, já que o combinado foi rompido por uma das partes. 

Em resumo, é preciso entender o que aconteceu, avaliar o impacto e saber se existe a vontade de superar essa situação para seguir em frente ou, até mesmo, perceber que não vai ser possível lidar com isso de jeito nenhum - e que é melhor não continuar adiante.

De qualquer forma, é importante lembrar que esse é um assunto muito pessoal, em que cada cenário é único e tudo isso deve ser levado em consideração na hora de tomar uma decisão sobre o rumo do relacionamento.

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