Cerca de 36 milhões são alérgicos a maconha nos EUA, diz relatório

Segundo pesquisadores, 73% das pessoas que reagem ao pólen também apresentam problemas com a "Cannabis sativa"

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h47 - Atualizado às 23h54

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Mais de 36 milhões de norte-americanos podem ter reações alérgicas à maconha, mesmo que não usem a droga. A conclusão é de um relatório publicado recentemente pelo Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia.

De acordo com o levantamento, que analisou os tipos de alergia mais frequentes no país, 73% das pessoas que reagem ao pólen também apresentam problemas com a Cannabis sativa. E a tendência é o número aumentar, segundo reportagem do jornal britânico Daily Mail.

Sintomas típicos de alergia, como espirros, olho inchado, coceira, nariz entupido e escorrendo, bem como asma e conjuntivite, foram observados em certos pacientes não só ao fumar maconha, mas também ao ter contato com a fumaça, ao pólen da planta e até às sementes, que são usadas em certas receitas regionais.

O pólen da maconha costuma ser liberado no final do verão e no início do outono no Hemisfério Norte, e pode ser carregado pelo vento a quilômetros de distância.

Agora que a maconha foi legalizada de alguma forma, em cerca de metade dos Estados Unidos, pesquisas têm revelado algumas consequências da droga que eram pouco conhecidas. Além das alergias, foi noticiado o aumento dos casos de uma síndrome causada pela substância, a hiperemese por canabinoide, que deflagra náuseas, vômitos e fortes dores no estômago.

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