Claustrofobia: saiba o que é e seus principais sintomas

A claustrofobia é considerada um transtorno de ansiedade que provoca um medo intenso de espaços fechados. Pessoas que sofrem com a condição tendem a ficar nervosas quando estão em lugares apertados, como um elevador ou uma sala lotada. 

Alguns indivíduos apresentam os sintomas de claustrofobia em todos os tipos de áreas fechadas, enquanto outros só percebem o problema quando estão em espaços específicos, como dentro de uma máquina de ressonância magnética. 

Principais sintomas

A forma como a claustrofobia se manifesta pode variar de pessoa para pessoa, indo de um nervosismo leve até um ataque de pânico. Para os médicos diagnosticarem a ansiedade como fobia, o quadro precisa ser grave o suficiente para afetar a capacidade do indivíduo de levar uma vida normal.

Entre os principais sintomas que espaços fechados podem desencadear estão:

• Dificuldade de respirar;
• Aumento da frequência cardíaca;
• Transpiração;
• Náusea;
• Tontura;
• Boca seca; 
• Aperto no peito;
• Tremedeira;
• Confusão ou desorientação;
• Dor de cabeça;
• Ondas de calor; 
• Dormência;

Muitas pessoas experimentam ainda a sensação de “morte”, como se o mundo fosse acabar. Esses sentimentos podem ser muito assustadores mesmo que o indivíduo não esteja realmente em perigo. 

Embora a pessoa consiga perceber que aquele medo não é racional, ela pode ser incapaz de pará-lo. Ataques de pânico, por exemplo, são intensos e podem durar de cinco a 30 minutos. 

Confira:

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Os gatilhos 

Qualquer área fechada ou apertada pode desencadear a claustrofobia, incluindo ambientes como:

• Elevadores;
• Aviões ou trens de metrô;
• Túneis;
• Portas giratórias;
• Banheiros ou vestiários;
• Carros com travas automáticas de porta.

Existe uma causa?

A claustrofobia é o que os psicólogos chamam de "fobia específica”, ou seja, um medo de certos objetos, pessoas ou atividades. O medo de agulhas e altura, por exemplo, são duas outras fobias específicas.

As fobias podem ser influenciadas pela cultura e desencadeadas por eventos da vida, como bullying ou algum tipo de abuso, e tendem a ocorrer em famílias. Os familiares imediatos de pessoas com fobias têm cerca de três vezes mais probabilidade de ter fobia do que aqueles sem histórico familiar.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de ansiosos do mundo. Ao menos 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) sofrem com algum tipo de transtorno de ansiedade, e as fobias estão inclusas nessa estatística. 

Fonte: WebMD

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