A atriz relembrou a época em que comia muito e depois vomitava
Redação Publicado em 01/03/2021, às 14h24
Em entrevista recente à Monique Curi, Cleo contou sobre como é lidar com a pressão estética que sofre diariamente. A atriz já teve compulsão alimentar, que posteriormente desencadeou a bulimia, e ainda lida com tireoidite de hashimoto, que é uma doença autoimune que leva a tireoide a produzir menos hormônios que o necessário.
“E quando eu descobri isso [a doença] eu já estava num nível de compulsão bem alto e estava recebendo muita porrada. Mas também não queria falar sobre isso, porque eu não queria que as pessoas entendessem que você só engorda porque você não está saudável. Porque não é real isso, mas no meu caso era. E como eu não queria falar sobre isso, eu comecei a me sentir culpada, e a compulsão piorou mais ainda. Enfim... quando eu comecei a tratar a compulsão, fui me cuidando aos poucos, as pessoas começaram a me falar que eu emagreci de uma hora para a outra. Mas na verdade, foi porque eles viram naquele momento, mas eu já estava num processo há muito tempo”, relembra ela.
Sobre a bulimia, Cleo explica: “Na verdade, a minha tinha mais a ver com comer muito, desesperadamente até machucar, e aí chegava a fase que eu vomitava. Depois tinha a fase que eu tomava remédio para ir ao banheiro. E também tinha aquela fase que eu achava que se eu ficasse três dias sem comer e me exercitando loucamente, eu emagreceria. E eu aprendi muita coisa, estou quebrando muitos paradigmas e muitos tabus dentro da minha cabeça”.
A condição é um comportamento em que as pessoas alteram momentos em que elas têm dietas muito restritivas e momentos de descompensação, em que elas ingerem uma grande quantidade de alimento em um curto intervalo de tempo.
Depois, elas se sentem culpadas com esse comportamento e provocam vômitos, tomam laxantes, usam diuréticos, ou se exercitam excessivamente para tentar eliminar essas calorias.
Esse comportamento acontece, muitas vezes, em pessoas com preocupações excessivas com a imagem corporal e é mais comum em mulheres jovens do que em homens.
Se você acha que tem comportamentos que lembram a bulimia é muito importante você procurar ajuda um profissional, que poderá identificar o quadro, por exemplo um nutrólogo, psicólogo ou psiquiatra.
Todos estão aptos a te ajudar a entender melhor o que acontece e como tratar essa questão. Sem tratamento, a condição pode evoluir e causar sérios riscos à saúde.