Jairo Bouer Publicado em 22/10/2020, às 13h22 - Atualizado às 14h19
Muitos relacionamentos foram e têm sido impactados pela pandemia. Nos últimos dias, a gente ficou sabendo sobre algumas relações longas que terminaram, como a do cantor Luan Santana, com a Jade, e a do técnico e ex-jogador de vôlei Bernardinho, com a ex-jogadora Flavia Venturini.
Assim como eles, outras pessoas estão enfrentando essa situação, que não é nada fácil.
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A gente se adapta a um jeito de viver, a um modo de estar com a pessoa, e, de uma hora para outra, essa rotina é rompida. As pessoas precisam se reinventar, e num momento muito difícil, em que há estresse, sofrimento e nostalgia. Por isso é muito importante respeitar a dor do parceiro e a própria dor.
Quem já passou por um rompimento sabe que é um momento delicado. É preciso ter paciência, se permitir olhar para dentro, entender aquele momento, e não se cobrar demais, nem cobrar o parceiro.
Também é fundamental contar com as redes de apoio – amigos, familiares, filhos, e, em casos mais complicados, até buscar ajuda de um profissional de saúde, como um psicólogo, um terapeuta ou um psiquiatra.
É importante lembrar que esse momento é uma travessia, e que, no final dela, a gente vai estar diferente e transformado.
Outro ponto que vale mencionar é que o rompimento de uma história de 5, 10 ou 25 anos não significa que o relacionamento deu errado. Ele deu certo por um período, mas, em determinado momento, deixou de funcionar.
É preciso respeitar o tempo da gente e o tempo da outra pessoa, para que seja possível passar para uma nova fase, de preferência sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.
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