Comportamento sexual nem sempre condiz com a orientação, diz estudo

Cerca de uma em cada cinco lésbicas e quatro em cada cinco garotas bissexuais sexualmente ativas tiveram um parceiro masculino recente

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h37 - Atualizado às 23h55

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Cerca de uma em cada cinco lésbicas e quatro em cada cinco garotas bissexuais sexualmente ativas tiveram um parceiro masculino recente, segundo estudo feito nos Estados Unidos.

O trabalho, publicado no Journal of Adolescent Health, contou com 3.000 meninas adolescentes, com idades entre 13 e 18 anos.

Os pesquisadores também descobriram que 32% das lésbicas discutiram o uso de camisinha e proteção para o sexo oral com o parceiro, em comparação com 62% das bissexuais e 73% das heterossexuais.

A equipe, das universidades de British Columbia e de Nova York, destaca que o comportamento sexual das jovens nem sempre condiz com a orientação sexual assumida por elas. Isso significa que lésbicas e bissexuais podem ter relações eventuais com garotos ou garotas, com ou sem proteção.

O estudo também revelou que as lésbicas começaram a fazer sexo um pouco mais cedo – com 13,8 anos – que as bissexuais (15 anos) e as heterossexuais (15,5 anos). E tanto as bissexuais quanto as homossexuais foram as que tiveram mais parceiros ao longo da vida.

Os autores ressaltam que mesmo as garotas que afirmam fazer sexo com outras garotas devem ser orientadas sobre como fazer sexo seguro com garotos.

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