Sexo ainda é um tabu para muitos e, por isso, muitas informações erradas são difundidas; confira as principais
Redação Publicado em 24/08/2021, às 11h00
Para muita gente, sexo ainda é um grande tabu e, como consequências, muitas informações erradas sobre o assunto são passadas. Por isso, separamos uma lista com os quatro mitos mais comuns para esclarecer as dúvidas. Confira:
Embora muita gente ainda enxergue o hímen como um suposto marcador de virgindade, a verdade é que, na maioria das vezes, ele não pode nos dizer muito sobre a história sexual de uma mulher.
O hímen é uma membrana que reveste a abertura da vagina, e sua forma e tamanho variam de pessoa para pessoa, chegando até a ser inexistente em algumas mulheres.
Essa membrana pode se romper em diversas situações, desde a relação sexual vaginal até a prática de algumas atividades físicas mais extenuantes. Além disso, muitas mulheres não sentem nenhum rompimento ou sangramento durante o sexo, pois o hímen pode esticar para acomodar o pênis.
Apesar de ser altamente improvável, ainda é possível engravidar durante a menstruação e por isso é recomendado usar preservativo ou fazer uso de algum método contraceptivo mesmo nesse período.
Isso acontece em casos raros, em que mulheres têm ciclos mais curtos e a fase de ovulação pode ocorrer mais cedo.
Isso, juntamente com o fato de que os espermatozoides podem viver dentro do corpo humano por até 5 dias pode fazer com que haja tempo suficiente para eles sobreviverem ao período e penetrarem em um óvulo fresco.
Talvez por conta do que é mostrado na pornografia ou até pela sociedade falocentrica em que vivemos, muita gente ainda tem em mente que a penetração é a única forma de chegar ao orgasmo feminino.
A verdade é que, assim como o Medical News Today explicou em um artigo, não existe uma “receita única” para atingir o orgasmo e, muitas vezes, as mulheres requerem estimulação do clitóris, em vez de apenas penetração vaginal, para chegar ao clímax.
Confira:
Na verdade, de acordo com Essentials of Obstetrics and Gynecology, das mulheres que atingem o clímax sexual, “25% [...] atingem o orgasmo com sexo penetrativo e 75% precisam de estimulação clitoriana extra”.
Na verdade, os especialistas argumentam que não existe essa coisa de se masturbar com muita frequência e que a masturbação realmente traz uma infinidade de benefícios à saúde, incluindo alívio da tensão, cólicas menstruais aliviadas e, não menos importante, um “roteiro para [o] corpo”, como a terapeuta sexual Teesha Morgan disse em uma palestra no TED.
Ela acrescentou que, para as mulheres, esse roteiro aprendido por meio da masturbação as ajuda a atingir o orgasmo mais prontamente!
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