Redação Publicado em 22/02/2022, às 17h00
A Covid-19 bagunçou tudo, inclusive conceitos associados a relacionamentos. A instabilidade dos últimos dois anos inspirou uma lista extensa de termos e tendências de namoro que refletem o caos que é viver um romance em meio a uma pandemia.
Com as barreiras impostas por esse período: isolamento social, uso de máscaras e vacinação, grande parte das pessoas precisou mudar. Porém, o que fizeram aqueles que são adeptos ao adultério e preferem ser mais discretos? Adotaram novos termos!
O Ashley Madison, site de namoro para casados, divulgou a terceira edição do “Dicionário Discreto”, que traz referências e as principais tendências do mundo das relações. Confira!
O “Dicionário Discreto” traz uma lista completa e que inclui 15 novos termos e expressões utilizada em tempos pandêmicos:
Confira:
Não monogamia, como o próprio nome já indica, é uma negação, uma proposta de oposição à monogamia como forma de relação afetiva. Dentro do “guarda-chuva" não monogamia existem várias formas distintas de relação e definições possíveis, como: amor livre, poliamor, anarquia relacionamental e relacionamento aberto.
A não monogamia, portanto, se opõe à monogamia com base em novas propostas de relacionamentos que questionam os efeitos nocivos da monogamia para a sociedade. Assim, se na monogamia as duas pessoas envolvidas têm exclusividade afetiva e sexual, qualquer relação em que não haja essa exclusividade afetiva e/ou sexual (consentida) pode ser considerada não monogâmica.
Dentro da não monogamia, diversos arranjos são possíveis, desde que as pessoas envolvidas estejam cientes sobre os acordos, vontades, desejos e envolvimentos “permitidos”. Uma relação não monogâmica não oferece “uma permissão para trair”, até porque a traição é um conceito diretamente relacionado à monogamia, mas sim uma proposta de, com afeto, entender as diferentes formas de relação humana.
Dentro dos arranjos possíveis, há, por exemplo, o poliamor, que pode ser “fechado” ou “aberto”. No fechado, três ou mais pessoas se relacionam amorosamente e sexualmente apenas entre si sem que possam se relacionar com outras pessoas; já no aberto, as pessoas envolvidas na relação podem ter envolvimento com pessoas de fora do relacionamento.
Para quem quer saber mais e até botar em prática relações não mono, a primeira questão é discutir com o parceiro ou parceira para ver se estão na mesma ‘vibe’. Não adianta uma das pessoas querer e a outra não – e também não adianta impor. Essa construção deve ser feita a quatro mãos para que as coisas fiquem em ordem para todas as partes envolvidas. Esse é o primeiro ponto: conversar para entender as expectativas do outro”, fala Jairo.
Além do poliamor, existem ainda outras formas de acordo, como o relacionamento aberto, em que há exclusividade afetiva entre as pessoas envolvidas, mas há liberdade sexual para manter relações com outras pessoas, e “amor livre”, em que há liberdade sexual e afetiva para que as pessoas envolvidas tenham relação de sexo e/ou de amor com quem quiserem.
Existe, ainda, a anarquia relacional, um modelo de relacionamento em que há relação afetiva entre duas ou mais pessoas, mas sem que adotem qualquer noção de hierarquia, podendo a relação sexual e afetiva acontecer com outras pessoas fora da relação da forma como cada pessoa envolvida preferir.
Outras formas de relações não monogâmicas são possíveis e, para quem quer começar a conhecer melhor a questão, vale pesquisar sobre o tema, conversar com outras pessoas sobre essa vontade e até participar de grupos que discutam as questões envolvidas nesse tipo de relacionamento.
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