Redação Publicado em 10/06/2021, às 16h30
Uma nova droga para a doença de Alzheimer foi aprovada nessa semana pela Food and Drug Administration (FDA) – agência reguladora dos EUA equivalente à Anvisa. O medicamento, que já está sendo comercializado, é o primeiro em quase duas décadas e ganhou destaque na imprensa.
A grande repercussão reflete o fardo que a demência pode simbolizar aos pacientes, suas respectivas famílias e toda a sociedade. Mas é possível usar do poder da prevenção com objetivo de manter o cérebro mais saudável.
Um grupo de especialistas publicou um guia para ajudar profissionais de saúde a orientarem de forma correta pacientes. Segundo os pesquisadores, é importante mostrar para as pessoas que é possível prevenir ou retardar a demência futura ao adotar medidas específicas em prol da saúde.
Confira:
A primeira orientação fornecida pelo guia é sobre a importância de reconhecer que o risco de demência é maior entre pessoas com ao menos sete grandes fatores de risco modificáveis. São eles: depressão, hipertensão, sedentarismo, diabetes, obesidade, hiperlipidemia, má alimentação, tabagismo, solidão, uso excessivo de álcool, distúrbios do sono e perda auditiva.
Diante desse quadro, a segunda etapa consiste em ajudar os pacientes a adotarem medidas que possam reduzir o risco de demência, seja usando medicamentos, mudando o estilo de vida ou qualquer outro tipo de intervenção.
A redução da pressão arterial, dos níveis de açúcar no sangue, do colesterol, a diminuição do uso de tabaco e álcool, o aumento da prática de atividades físicas, a ingestão de alimentos saudáveis e as conexões sociais são algumas das alternativas que podem diminuir o risco de demência futura.
De acordo com os pesquisadores, décadas de pesquisas têm mostrado que ter um estilo de vida saudável e cuidar da saúde do cérebro pode ajudar na prevenção da demência, embora a eficácia desses comportamentos varie de acordo com o fator de risco em questão.
Para a equipe, nunca é tarde demais para começar a trabalhar no controle de fatores de risco cognitivos. Ainda não existem tratamentos que parem a demência e, portanto, é importante adotar estratégias que possam proteger a saúde do cérebro.
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