Redação Publicado em 30/04/2021, às 20h00
Doutor, esfregar um pênis no outro pode transmitir ISTs? Se sim, quais?
Costumamos dizer que o maior risco de contrair alguma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) está na penetração. Porém, contatos íntimos - incluindo encostar um pênis no outro - eventualmente podem transmitir algumas infecções. Entre elas estão o herpes genital, o HPV (Papilomavírus Humano), o chato (um primo do piolho que infesta os pelos pubianos), entre outras.
Sim, várias ISTs têm cura, enquanto as demais podem ser controladas. Sífilis, gonorreia, candidíase e tricomoníase, por exemplo, são algumas infecções que, com tratamento adequado, têm cura.
Em contrapartida, ainda não há cura para o HIV (vírus da imunodeficiência humana), embora seja possível reduzir a carga viral para níveis indetectáveis com tratamento antirretroviral. O tratamento para herpes, por exemplo, também não elimina o vírus, mas atua no controle de crises.
De qualquer forma, todas as ISTs podem ser tratadas. Por isso, é importante que pessoas com vida sexual ativa façam exames de rotina, e caso seja diagnosticada com alguma infecção, siga o tratamento corretamente e informem o(a) parceiro(a).
A sigla DST (Doença Sexualmente Transmissível) foi substituída pela IST (Infecção Sexualmente Transmissível), uma troca necessária já que, quando se fala em “doença” é comum a associação com algum tipo de sintoma. Porém, no caso das ISTs, isso nem sempre acontece.
É comum que pessoas convivam com alguma IST durante muito tempo e, pela falta de sintomas, deixam de procurar um médico e fazer os exames necessários. Sem tratamento adequado, essas infecções podem causar problemas mais tarde, como dificuldades para engravidar, por exemplo.
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