Redação Publicado em 29/10/2021, às 15h00
O Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) é celebrado anualmente em 29 de outubro e tem como principal objetivo conscientizar sobre os principais sinais de alerta da doença.
Segundo a Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization), a condição – também popularmente conhecida como derrame – afetará uma em cada quatro pessoas ao longo da vida, sendo considerada uma das principais causas de incapacidade no mundo: aproximadamente 70% dos pacientes ficam com sequelas e 50% tornam-se dependentes.
O AVC é uma doença provocada pela interrupção do fluxo sanguíneo nos vasos do sistema nervoso central – subtipo conhecido como AVC isquêmico – ou pelo vazamento de sangue desses mesmos vasos (AVC hemorrágico).
Entre os principais sinais de alerta para a doença estão a perda súbita da força, formigamento de um lado do corpo (rosto e/ou membros), dificuldade para falar ou compreender a fala,perda súbita da visão de um ou ambos os olhos, perda do equilíbrio e/ou da coordenação, tontura e dores de cabeça intensas sem causas aparentes.
O principal ponto do AVC é que ele precisa de um atendimento rápido. A cada minuto que passa, dois milhões de neurônios morrem e as chances de sequelas graves e, até mesmo, de sobrevida, diminuem drasticamente. Por isso, é essencial procurar ajuda de um centro especializado assim que os sintomas começarem.
Anualmente, o Brasil registra cerca de 400 mil novos casos de doenças cardiovasculares e, aproximadamente, 101 mil mortes causadas pelo AVC. Além disso, em 2019, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou mais de 223 mil internações pela doença e, no mesmo ano, ela foi responsável por 1,52 milhão de dias de internação nos hospitais públicos do país.
Confira:
Para facilitar a identificação de um AVC, existe uma técnica que ajuda no reconhecimento dos sintomas. São quatro etapas que seguem a abreviação “SAMU”:
Para evitar um AVC, também é importante prestar atenção aos principais fatores de risco, que podem ser divididos em duas categorias: não modificáveis e tratáveis.
No primeiro caso se encaixa a idade, já que, conforme ela aumenta, são maiores as chances de apresentar a doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, a prevalência tende a aumentar após os 55 anos.
Em relação aos fatores de risco tratáveis, é essencial realizar a prevenção e o cuidado com a pressão alta, a obesidade, o sedentarismo, as doenças do coração – como arritmias –, o diabetes, o alcoolismo, o tabagismo e o colesterol elevado.
Veja também: