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Diabetes tipo 2: 8 sintomas que não podem passar despercebidos

O diabetes tipo 2 acontece quando o corpo não consegue usar com eficácia a insulina que produz - iStock
O diabetes tipo 2 acontece quando o corpo não consegue usar com eficácia a insulina que produz - iStock

Redação Publicado em 03/08/2022, às 16h00

diabetes mellitus é uma doença crônica que afeta cerca de 13 milhões de brasileiros. Ela ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (tipo 1) ou quando o corpo não consegue usar com eficácia a insulina que produz (tipo 2).

Isso leva à hiperglicemia, o aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue, algo que, com o tempo, gera danos ao organismo, em especial aos nervos e vasos sanguíneos. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, de 90% a 95% dos diabéticos convivem com o diabetes tipo 2, que é, em grande parte, resultado do excesso de peso corporal e da inatividade física. 

O começo da doença pode ser gradual e os sintomas leves durante os estágios iniciais. Assim, muitas pessoas podem não perceber que têm a condição e, como resultado, o diagnóstico pode vir tarde demais. 

Por isso, ter atenção aos primeiros sinais do diabetes tipo 2 pode fazer com que a pessoa receba tratamento mais cedo, diminuindo o risco de complicações graves. Conheça quais são os sintomas que não devem passar despercebidos:

1. Vontade frequente de fazer xixi

Quando os níveis de açúcar no sangue estão altos, os rins tentam remover o excesso de açúcar filtrando-o do sangue. Isso pode fazer com que a pessoa precise urinar com mais frequência, principalmente à noite.

2. Aumento da sede

Por fazer muito xixi, pode ser que a pessoa também perca muita água. Logo, com o tempo, isso pode causar desidratação e fazer com que a pessoa sinta mais sede do que o normal.

3. Muita fome

Pessoas com diabetes geralmente não obtêm energia suficiente dos alimentos que comem. O sistema digestivo quebra os alimentos em um açúcar simples chamado glicose, que o corpo usa como combustível. Em pessoas com diabetes, uma quantidade insuficiente dessa glicose passa da corrente sanguínea para as células do corpo.

Como resultado, as pessoas com diabetes tipo 2 frequentemente sentem fome constante, independente do quanto comeram.

Confira:

4. Cansaço

O diabetes tipo 2 pode afetar os níveis de energia de uma pessoa e fazer com que ela se sinta muito cansada ou fatigada. Esse cansaço ocorre como resultado da passagem de açúcar insuficiente da corrente sanguínea para as células do corpo.

5. Visão embaçada

O excesso de açúcar no sangue pode danificar os minúsculos vasos sanguíneos dos olhos, o que pode causar visão embaçada. Essa visão embaçada pode ocorrer em um ou em ambos os olhos e pode ir e vir. Se uma pessoa com diabetes não fizer tratamento, os danos a esses vasos sanguíneos podem se tornar mais graves e, eventualmente, pode ocorrer perda permanente da visão.

6. Cura lenta de cortes e feridas

Altos níveis de açúcar no sangue podem danificar os nervos e vasos sanguíneos, o que pode prejudicar a circulação sanguínea. Como resultado, mesmo pequenos cortes e feridas podem levar semanas ou meses para cicatrizar. A cicatrização lenta de feridas também aumenta o risco de infecção.

7. Formigamento, dormência ou dor nas mãos ou pés

Níveis elevados de açúcar no sangue podem afetar a circulação sanguínea e danificar os nervos do corpo. Em pessoas com diabetes tipo 2, isso pode causar dor, sensação de formigamento ou ainda dormência nas mãos e nos pés. Essa condição é conhecida como neuropatia e pode piorar com o tempo e levar a complicações mais sérias se a pessoa não receber tratamento para o diabetes.

8. Manchas escuras na pele 

Manchas escuras na pele, se formando nas dobras do pescoço, axilas ou virilhas, também podem ser consideradas um indício de diabetes. 

Quais os fatores de risco para diabetes tipo 2?

Qualquer pessoa pode desenvolver diabetes tipo 2, mas certos fatores podem aumentar o risco. Confira:

  • Ter 45 anos de idade ou mais;
  • Ter uma vida sedentária;
  • Estar acima do peso ou obeso;
  • Ter uma dieta não saudável;
  • Ter um histórico familiar de diabetes;
  • Ter síndrome do ovário policístico (SOP);
  • Ter um histórico médico de diabetes gestacional, doença cardíaca ou derrame
    tendo pré-diabetes.

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