O risco de uma gravidez quando há penetração sem ejaculação é muito pequeno, mas existe. É que alguns espermatozoides podem escapar junto com o fluido
Jairo Bouer Publicado em 11/02/2020, às 17h54 - Atualizado às 18h29
O risco de uma gravidez quando há penetração sem ejaculação é muito pequeno, mas existe. É que alguns espermatozoides podem escapar junto com o fluido pré-ejaculatório, aquele líquido transparente que sai do pênis quando o homem está muito excitado.
O fluido é produzido por certas glândulas e tem a função de preparar caminho para a ejaculação. Ele ajuda a proteger os espermatozoides da acidez da urina, o que é importante para a fertilidade: lembre-se que o xixi e o sêmen passam pelo mesmo canal, ou seja, a uretra.
Esse líquido é composto por lubrificantes naturais do organismo do homem, mas eles podem empurrar alguns espermatozoides que ficaram para trás, na uretra, de uma ejaculação anterior. Claro que a quantidade de espermatozoides liberados numa situação como essa não se compara àquela presente na ejaculação. É muito difícil dar uma estimativa precisa do risco, mas não dá para descartá-lo.
É por isso o que o coito interrompido, o famoso “gozar fora”, não é um método indicado para evitar gravidez – sua eficácia é muito baixa, ainda mais se o casal fizer isso com frequência. Também é bom lembrar que é possível contrair uma infecção sexualmente transmissível (IST) mesmo que não haja ejaculação. Para evitar as duas coisas, é só usar camisinha desde o início da relação, e inclusive no sexo oral.
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