Redação Publicado em 27/08/2021, às 14h28
“Doutor, é fácil pegar o HIV?”
O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – mais conhecida pela sigla em inglês Aids – e pode ser contraído, principalmente, se a pessoa tem relações sexuais desprotegidas. Por isso é tão importante usar camisinha, evitar situações de risco ou fazer outras estratégias para evitar a infecção.
Mesmo hoje, 40 anos depois do início da pandemia, o vírus do HIVcontinua atingindo muitas pessoas em todo o mundo.
Para que o vírus seja adquirido, ele precisa entrar na circulação sanguínea. Portanto, se não existe nenhum tipo de ferida na pele, o simples contato com sangue ou outros fluidos contaminados não é suficiente para contraí-lo.
Na prática, as principais situações de risco para transmissão do HIV são:
Vale lembrar que uma pessoa com sorologia (exame do soro sanguíneo) positiva para o HIV e que faz o tratamento antirretroviral (Tarv) corretamente, será indetectável (carga viral em níveis muito baixos) em questão de tempo.
Confira:
Ou seja, ela diminui tanto a quantidade de vírus circulante em seu organismo que fica muito difícil encontrar o HIV no sangue e, consequentemente, o risco de transmissião é praticamente nulo.
Para que essa redução da transmissão sexual do HIV seja efetiva, o indivíduo precisa ter uma adesão excelente à terapia antirretroviral, estar indetectável há pelo menos seis meses e monitorar a carga viral com regularidade.
É importante pontuar que, mesmo seguindo o tratamento à risca, o ideal é manter o uso de camisinha, que protege contra as demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Portanto, mesmo com a redução a quase zero na quantidade de vírus no corpo, é fundamental manter as medidas de prevenção.
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