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É normal perder o apetite sexual no meio da relação? Entenda

Imagem É normal perder o apetite sexual no meio da relação? Entenda

Jairo Bouer Publicado em 26/10/2020, às 14h13 - Atualizado às 14h14

Dúvida: É normal para a mulher perder o apetite sexual no meio da relação?

Em muitas situações, tanto mulheres quanto homens podem ter uma perda de ritmo ou do tesão no meio da relação sexual.

Isso pode acontecer e o desafio é vencer esse bloqueio, voltar a se concentrar no momento e retomar a excitação durante a transa.

A grande vilã dessa história toda costuma ser a ansiedade, que pode entrar na nossa cabeça e atrapalhar o momento. Se você está passando por algum período de estresse, está com sintomas depressivos ou mesmo com alguma preocupação, isso também pode atrapalhar a sua motivação para o sexo, ou tirar sua concentração no meio da fase de excitação.

Outra questão que pode interferir no sexo é o uso de alguns medicamentos. Por exemplo: se você começou a tomar algum antidepressivo, um anticoncepcional hormonal ou até outros tipos de remédios capazes de interferir na libido. Muitas vezes o corpo se adapta e esse efeito colateral diminui com o passar das semanas. Se não acontecer, vale conversar com o médico que prescreveu a substância para ver o que pode ser feito.

Se você está perto da menopausa, isso também pode ser um aspecto a ser considerar. Algumas mulheres podem ter sintomas no humor ou na sexualidade antes mesmo de a menstruação ser interrompida. Se for o caso, também vale a pena conversar com o ginecologista.

Por último, é fundamental conversar com o parceiro e contar com a ajuda dele. Pode ser que um retorno às preliminares resolva o problema, ou a inclusão de um lubrificante à base de água, para evitar que a falta de lubrificação natural cause desconforto.

Aliás, um estudo publicado na revista Menopause, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (Nams)  até sugere que muitas das queixas sexuais que as mulheres têm no climatério não seriam tanto influência dos hormônios, e sim outras questões, como desinteresse ou disfunção sexual do parceiro, problemas de saúde que atrapalham a qualidade de vida (como dores crônicas ou transtornos mentais) e o uso de medicamentos para essas condições.

Por tudo isso, uma boa conversa com o parceiro e também com o profissional de saúde podem ajudar bastante.

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