Redação Publicado em 06/08/2021, às 10h00
Quando o assunto é o amor-próprio, muitas mulheres lutam para aceitar o corpoe conseguir gostar de si mesmas. Contudo, há uma idade em que é mais fácil se amar,segundo um estudo que avaliou a satisfação corporal de cerca de 15.000 homens e mulheres na Nova Zelândia ao longo de seis anos.
Para fazer essa pesquisa, os cientistas da Griffith University, da Universidade de Queensland, na Austrália, e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, avaliaram a satisfação corporal em 15.264 participantes – 62,9% dos quais eram mulheres –, com idades entre 18 e 94 anos, de vários períodos do Estudo de Atitudes e Valores da Nova Zelândia.
A partir disso, eles descobriram que a satisfação com o corpo aumentou ao longo da vida para homens e mulheres. Enquanto elas começaram a amar seu corpo especificamente por volta dos 60 anos, os homens começam entre 59 e 64 anos.
Existem alguns motivos que justificam essa descoberta. Um deles é que, para as mulheres, os períodos de gravidez e pós-parto geralmente levam a mudanças fisiológicas que podem afetar negativamente a imagem corporal, como ganho de peso, mudanças na forma do corpo, queda de cabelo e manchas na pele. Tudo isso, normalmente, não é visto como aceitável diante do padrão de beleza atual. Contudo, é bom lembrar que essas alterações ocorrem no período fértil, em que geralmente as mulheres são mais jovens.
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Apesar disso, é possível que a insatisfação corporal seja menos grave do que era há várias gerações, de acordo com os pesquisadores.
“Os resultados deste estudo mostram um padrão em que as mulheres possuem um aumento na satisfação com seu corpo ao longo da vida, especialmente a partir dos 60 anos de idade”, dizem eles.
A equipe afirma que “mudanças de percepção relacionadas ao corpo” podem ocorrer gradualmente ao longo da vida feminina, à medida que as mulheres envelhecem.
“Esses resultados retratam uma história positiva que contrasta com grande parte da literatura anterior, na qual a imagem corporal parecia estar piorando cada vez mais ao longo do tempo e das gerações”, comentam os pesquisadores.
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