No Instagram, o ex-BBB divulgou prints dos comentários que recebe e disse sentir vergonha de se expor
Redação Publicado em 27/05/2021, às 09h50
Vitor Hugo ficou conhecido por fazer parte do BBB20, mas, ao contrário do esperado de um participante de reality, sua vida não melhorou após a passagem pelo programa. Na última quarta-feira (26), o ex-BBB e psicólogo fez um desabafo em suas redes sociais.
Segundo ele, desde que teve sua vida exposta em rede nacional e se assumiu assexual, não teve mais paz.
“Todo dia tentam de várias maneiras me humilhar, me abater, me assustar (...). O problema não está em mim. Está nessas pessoas doentes que não têm nada para fazer e vem infernizar. Isso já passou dos limites. Tem mais de um ano que eu passo por isso todos os dias. A gente releva, depois a gente tenta esquecer, coloca panos quentes (...), mas chega! Eu não vendi minha alma, não. Eu entrei no BBB para melhorar minha vida e da minha família. Até agora foi só desgraça e coisa ruim. Não sei mais o que é ser feliz! Não sei mais quem sou! Quando me dizem que eu não estou sozinho é mentira. Eu estou sozinho, sim”, escreveu Victor.
“Esse não é o destino que sonhei para mim. Nem nos meus piores pesadelos eu imaginei que pudesse passar por isso, mas o que esperar agora? Não sei mais o que fazer. Eu sinto muita vergonha de estar me expondo, mas eu já estou no último suspiro. Não aguento mais. Eu quero saber o que eu fiz. Me digam pelo o que estou sendo acusado! É por ser assexual? Vocês queriam que eu fosse gay ou hétero? Eu não tenho controle sobre isso. Ter me assumido e me exposto foi um ato de coragem (...). Eu sou feio? Deixa eu ser feio! (...) Eu só quero terminar de gravar meu CD em paz! Se eu conseguir juntar dinheiro suficiente para concluir.”
Victor ainda expôs uma série de comentários de ódio que recebe em sua página. Em sua maioria, são pessoas duvidando de sua sexualidade.
Confira:
Segundo Jairo Bouer, uma pessoa assexual é alguém que não tem interesse em sexo. A ideia de fazer sexo, por exemplo, não mexe com as emoções ou o desejo da pessoa, então ela fica muito bem sem isso.
Contudo, para o médico, essa questão de assexualidade também pode ser um estado e não apenas uma orientação permanente. "Eu acho que, no fundo, muita gente pode estar assexual em alguma fase da vida, mas isso não significa necessariamente que a pessoa vai passar a vida toda sem ter interesse por sexo. Isso pode mudar em algum ponto”.
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