Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h25 - Atualizado às 23h56
Neurocientistas afirmam que já é possível saber se uma pessoa está apaixonada só com um exame de ressonância magnética do cérebro. E mais: segundo eles, dá para saber em que estágio do romance a pessoa está.
Resultados preliminares de um estudo, publicados na revista Frontiers in Human Neuroscience e divulgados pelo jornal britânico Daily Mail, revelam diferentes áreas afetadas por emoções ligadas ao amor. Os autores concluem que, no futuro, será possível dizer exatamente o que uma pessoa sente por outra com ajuda do exame.
Uma equipe liderada por Xiaochu Zhang, da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, descobriu, inclusive, que uma parte do cérebro conhecida como núcleo caudado é mais ativada quando o amor termina.
Os pesquisadores estudaram imagens do cérebro de 100 homens e mulheres em diferentes estágios de relacionamento amoroso ou que não estavam apaixonadas.
As áreas do cérebro ativadas também estão ligadas a sensações como recompensa, motivação, afeto e relações sociais. Elas parecem se acender no exame por causa do fluxo de determinados hormônios, como dopamina, oxitocina e vasopressina.
Agora, os pesquisadores esperam ampliar os testes para compor uma espécie de “mapa do cérebro” que indique diferentes estados emocionais do amor. O conceito abre portas até para o uso da tecnologia em disputas legais, como em processos envolvendo crimes passionais ou divórcios. Chega a dar medo!