Pesquisa analisou idosos diagnosticados com a doença em níveis de leve a moderado
Redação Publicado em 27/02/2021, às 11h00
Uma pesquisa revela que exercícios aeróbicos podem ajudar a diminuir a perda de memória em pessoas que vivem com a doença de Alzheimer.
O trabalho, conduzido por pesquisadores Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, contou com 96 idosos diagnosticados com demência de nível leve a moderado. Apesar de não ser um número grande de participantes, os resultados foram promissores.
O grupo foi dividido em dois: um praticou exercícios em uma bicicleta estacionária, e outra parcela dos participantes foi submetida a intervenções de alongamento. Todos fizeram as atividades ao longo de seis meses.
Os pesquisadores usaram uma ferramenta de avaliação conhecida como Escala de Cognição da Doença de Alzheimer (ADAS-Cog). Após os seis meses de exercícios, ambos os grupos apresentaram uma redução significativa nos números obtidos na avaliação, quando o esperado era um aumento, devido à progressão natural da doença.
Os resultados foram ligeiramente superiores para quem fez exercícios aeróbicos, mas os autores explicam que a natureza do estudo não permitiu uma análise precisa das diferenças entre os grupos. Eles acrescentam que no grupo de alongamento havia gente que fazia aeróbica por conta própria.
Publicado no Journal of Alzheimer's Disease, o artigo encoraja e oferece suporte à promoção de exercícios aeróbicos em pessoas com Alzheimer com o objetivo de preservar ao máximo a cognição.
Segundo a equipe, esse tipo de atividade tem baixo perfil de eventos adversos em idosos diagnosticados com a doença e, independente dos efeitos sobre a capacidade cognitiva (de memória e raciocínio), praticar uma atividade física faz bem para a saúde como um todo.
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