Redação Publicado em 02/09/2021, às 11h00
A infecção do trato urinário (ITU) é provocada pela presença de microrganismo patogênico (que provoca doença) na urina e, consequentemente, nas vias urinárias, incluindo uretra, ureter, bexiga, rins e, em caso de homens, próstata e epidídimo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), as mulheres são mais propensas a ter ITU, sobretudo porque possuem menor extensão anatômica da uretra do que os homens e maior proximidade entre a vagina e o ânus.
A relação sexual, de fato, pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento de uma ITU. No entanto, é válido lembrar que essa infecção não se encaixa como uma infecção sexualmente transmissível (IST).
A questão aqui é que as bactérias da região genital ou anal podem entrar na uretra durante o sexo. Normalmente, isso ocorre em alguns casos, como quando a pessoa não lava as mãos e toca no ânus e nos órgãos genitais, ou quando o pênis é introduzido na vagina após já ter sido inserido no ânus. De maneira geral, a ITU é mais suscetível a acontecer quando ocorre essa “troca de canais” sem uma parada para higienizar.
Confira:
Vale destacar ainda que uma pessoa não precisa ser sexualmente ativa para ter uma ITU. Da mesma forma, se um parceiro tem uma ITU, isso não mostra que ele está fazendo sexo com outras pessoas.
Há um debate entre os especialistas sobre esse assunto. Algumas autoridades de saúde, incluindo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), recomendam urinar após o sexo para prevenir ITUs. Segundo eles, isso poderia ajudar a eliminar as bactérias que estão perto da uretra e evitar que entrem no trato urinário.
No entanto, uma pesquisa publicada em uma edição de 2016 do American Family Physician sugere que urinar após o sexo não tem nenhum efeito protetor mensurável. Ainda assim, observam os pesquisadores, é uma coisa segura e razoável a se fazer.
Algumas outras maneiras de prevenir incluem:
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