Fernanda Rodrigues e André Marques relatam traição com risadas; o que faz alguém perdoar a infidelidade?

Em entrevista por vídeo para o programa “Que História é Essa, Porchat?”, divulgado hoje no canal do YouTube do GNT, Fernanda Rodrigues relata com muito bom humor a história completa de como descobriu a traição de seu ex-namorado, o apresentador André Marques.

Os dois, que aparecem conversando sobre o assunto no programa, encaram com muito bom humor a situação vivida pelo casal e que foi transmitida ao vivo, pela televisão, enquanto André estava em Fortaleza e Fernanda assistia tudo pela televisão, sem ele saber, é claro. Ao final do vídeo, ambos relatam já terem superado essa traição, serem bons amigos e até mesmo serem gratos por tudo o que viveram juntos.

Mas como encarar uma situação assim com tanta leveza?

É claro que essa traição entre Fernanda e André já aconteceu há muitos anos, o que torna mais fácil com que ambos consigam rir da situação publicamente. Entretanto, Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia perceberam que o que leva homens e mulheres a perdoar infidelidade em relacionamentos é muito parecido.

A tendência a terminar tudo, ou não, depende do quão ameaçadora para a relação essa infidelidade parece ser. Em outras palavras, as circunstâncias importam (quem era a outra pessoa, por exemplo), assim como questões individuais (como inseguranças, autoestima, experiências passadas e etc). Mas a questão do sexo ou do envolvimento emocional não determinam o perdão.

Os pesquisadores analisaram diversos trabalhos publicados sobre traição, e depois submeteram 92 casais heterossexuais a uma série de questões com base em cenários hipotéticos. É um estudo pequeno, que não pode ser considerado definitivo, mas os resultados são interessantes. O estudo também mostrou que a qualidade do relacionamento também não pesa tanto na decisão, segundo as entrevistas. Muita gente acredita que um namoro consistente, ou um casamento sólido de verdade não se deixa abalar por uma traição.

A questão da culpa também foi variável. Na infidelidade emocional, isso interferiu nas chances de o traído querer terminar ou não. Mas quando há sexo na história, a percepção de homens e mulheres é a mesma: quem se envolve sexualmente sempre vai ser considerado culpado.

Saber se o parceiro é capaz de manter distância da “terceira pessoa” é outro fator que parece ser levado em conta na hora de cogitar uma segunda chance. Infelizmente, a maioria das pessoas, independente de sexo e tipo de infidelidade, acha improvável perdoar o parceiro que trai. Segundo os pesquisadores, que estudaram 160 culturas diferentes, essa é uma das principais razões por trás de rompimentos no mundo todo.

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