Chef contou que Olívia, de 14 anos, melhorou de vida após começar o tratamento
Redação Publicado em 19/08/2021, às 12h00
Na última terça-feira (17), o chef Henrique Fogaça usou o Instagram para contar que sua filha Olivia, de 14 anos, faz uso de um tratamento à base de maconha. Segundo ele, depois que ela passou a usar o óleo medicinal extraído da planta Cannabis sativa, teve significativas melhoras em sua vida.
“Pra quem não conhece essa é minha linda filha especial Olivia, que tem 14 anos de idade, ela não fala, se alimenta por uma sonda, e vivia por tempo integral em uma cadeira de rodas. Ela nasceu com uma síndrome rara e durante anos procurei descobrir o que ela tinha, mas até hoje a medicina tradicional não conseguiu me passar um diagnóstico palpável”, começou Fogaça.
“Há 3 anos ela vem usando o óleo medicinal chamado CBD, que é extraído da planta Cannabis sativa, mais conhecida como ‘Maconha’. E digo pra vocês que graças a planta ‘sagrada’ ela está cada dia melhor, com um semblante de paz, de alegria, sorrindo e sentindo os pequenos prazeres da vida, como poder se alimentar pela boca, ficando em pé com ajuda de um aparelho específico para as pernas e dia após dia evoluindo”, explicou.
Confira o relato:
Não necessariamente. O óleo que Fogaça cita é medicinal e, provavelmente, tem o acompanhamento de algum profissional por trás. Já a maconha vendida nas ruas, para fumar, costuma ser misturada com diversas outras substâncias e pode, sim, fazer mal a quem usa.
Além disso, adolescentes que usam ou já usaram maconha tendem a praticar menos atividade física que o recomendado! Pelo menos, é o que mostra um estudo com quase 90 mil estudantes de 12 a 15 anos de idade, de 21 países, publicado esta semana no periódico Drug and Alcohol Dependence.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os jovens se exercitem ao menos 60 minutos por dia, e esse foi o critério utilizado nesse trabalho, que reúne pesquisadores de universidades como a de Barcelona, de Toronto e o King`s College, de Londres, entre outras.
Confira:
Os resultados indicam que 17,3% dos adolescentes que nunca usaram maconha cumprem a recomendação da OMS. Já entre os que consumiram a droga no passado, a proporção foi de 7,3%, e entre os que usaram maconha nos 30 dias anteriores à abordagem, de 6,9%.
Os pesquisadores apresentam algumas hipóteses para explicar a associação. Uma delas é a letargia que a maconha costuma causar logo após o uso. Outra possível explicação é que o uso crônico da droga levaria a problemas de motivação, por alterar o sistema de recompensa do cérebro, mediado pelo neurotransmissor dopamina.
Ainda que a maconha não seja a causa direta da inatividade, tanto o sedentarismo quanto o uso da droga são fatores de risco para a saúde física e mental do adolescente. O engajamento em uma atividade física pode ser o gatilho para outros hábitos saudáveis, por isso é tão importante que os jovens tenham acesso a diferentes modalidades de exercício desde cedo.
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