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Frequência sexual do casal depende mais da personalidade da mulher

Imagem Frequência sexual do casal depende mais da personalidade da mulher

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h39 - Atualizado às 23h54

O humor e a personalidade da mulher pesam mais que os do homem quando o assunto é a frequência sexual de um casal, ainda que o homem tome mais a iniciativa. A conclusão é de uma pesquisa feita na Universidade do Estado da Flórida e divulgada no jornal britânico Daily Mail.

O levantamento, que contou com 278 heterossexuais recém-casados, mostrou que quanto mais feliz, descontraída e curiosa é a mulher, maiores as chances de a dupla ter uma vida sexual movimentada.

Já o humor ou a personalidade do marido não teve muito efeito sobre a frequência sexual dos casais, segundo os pesquisadores, que analisaram diários escritos pelos participantes ao longo de 14 dias. A frequência média dos casais foi de três a quatro vezes por semana.

Os pesquisadores avaliaram cinco traços de personalidade considerados “chave”, segundo outras pesquisas, para a vida sexual (para o bem ou para o mal): ser curioso ou aberto a novas experiências, ter um alto nível de consciência, ser extrovertido, ser agradável e ser neurótico (ou como você reage às dificuldades da vida).

Quanto melhores eram as notas das mulheres em relação a esses critérios, maior era a frequência sexual do casal. Mas a associação não ocorreu para os homens, nem mesmo para aqueles que pontuaram bem em todos os critérios.

Os traços de personalidade do homem só contaram como o da mulher quando os pesquisadores analisaram o quesito satisfação sexual. Quanto mais neuróticos os participantes eram, mais baixos os níveis de satisfação. Já a questão da abertura para novas experiências foi ligada a satisfação para as mulheres, mas para os homens foi o oposto.

Por último, os pesquisadores também convidaram os casais a aumentarem sua frequência sexual. O resultado? Ninguém gostou da ideia. Eles passaram a considerar o sexo uma obrigação.