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Fumar pode interferir no tamanho do pênis?

Saiba a resposta sobre os impactos do cigarro no corpo - iStock
Saiba a resposta sobre os impactos do cigarro no corpo - iStock

Redação Publicado em 13/09/2022, às 18h00

O cigarro faz mal para o corpo todo, de maneira geral. Além do pulmão, ele também afeta o coração, os rins e até a pele. Mas será que ele também pode interferir no tamanho do pênis?

O cigarro não vai atrapalhar no crescimento do pênis, mas pode tornar o homem mais propenso a ter disfunção erétil. E quanto mais ele fumar, pior pode ficar. Homens que fumam também são mais propensos a ter câncer de testículo enquanto as mulheres fumantes são mais propensas a ter câncer do colo do útero.

Confira a resposta de Jairo Bouer:

O que é tabagismo?

O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência à nicotina. É considerado um transtorno mental e comportamental em razão do uso de substância psicoativa de acordo com a Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 10).

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabaco é responsável por mais de oito milhões de mortes todos os anos no mundo, sendo que sete milhões dessas mortes são resultado do uso direto da nicotina e aproximadamente 1,2 milhão de mortes são de pessoas expostas ao fumo passivo.

No Brasil, segundo dados do INCA, em 2019, 22 milhões de pessoas acima de 18 anos eram fumantes (9,8%). No mundo, há aproximadamente um bilhão de fumantes segundo a OMS - sendo 80% de países de baixa renda.

Quais são os benefícios de parar de fumar?

Se você está tentando parar de fumar, saiba que os benefícios podem ser sentidos rapidamente:

  • Após 20 minutos: a pressão sanguínea volta ao normal;
  • Após 2 horas: não há mais nicotina em circulação no sangue;
  • Após 8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
  • Após 12 a 24 horas: os pulmões já começam a funcionar melhor;
  • Após 2 dias: o olfato e o paladar ficam melhores;
  • Após 3 semanas: a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora;
  • Após 1 ano: o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido pela metade.

Confira: