Pesquisa sugere ainda o que os pais podem fazer para ajudarem os filhos a terem uma vida adulta mais saudável
Redação Publicado em 27/05/2022, às 14h00
Um novo estudo mostrou que os hábitos e o estilo de vida durante a infância e adolescência são capazes de afetar a saúde na vida adulta. E não apenas a saúde, mas o quanto de tempo vivemos também.
O International Childhood Cardiovascular Coorts Consortium Outcomes Study vem coletando dados de quase 40.000 pessoas de países como Estados Unidos, Finlândia e Austrália. Os registros dos participantes começaram a ser feitos na década de 1970 (quando eles ainda eram crianças) até os anos 1990, permanecendo desde então.
Os pesquisadores têm observado os efeitos de cinco fatores de risco:
De 2015 a 2019 os pesquisadores acompanharam todas essas pessoas, que tinham em média 46 anos. Eles descobriram que quase 800 delas tinham tido eventos cardiovasculares (como um ataque cardíaco ou derrame), dos quais mais de 300 foram fatais.
Quando os pesquisadores combinaram os resultados com os valores dos cinco fatores de risco descobriram que:
Os pesquisadores explicam que nada disso é uma surpresa, mas ver as evidências tão claramente deve servir de alerta, especialmente para os pais.
Confira:
Para orientarem os filhos a levarem uma infância e uma adolescência que possa proporcionar uma idade adulta saudável, os pais devem:
É essencial prestar atenção aos números e aos resultados de exames de sangue:
É importante, independente dos números, que a criança tenha uma dieta saudável, rica em frutas, legumes, grãos integrais, gorduras saudáveis e proteína magra. Limitar o açúcar adicionado (especialmente em bebidas), alimentos processados e gorduras não saudáveis também é fundamental. O mesmo vale para as atividades físicas.
Comece a falar sobre esse assunto cedo, bem antes da adolescência, quando a pressão dos outros jovens se torna poderosa. Certifique-se de que a criança saiba os fatos e ajude-a a aprender e a praticar maneiras de dizer não
As crianças devem visitar o médico, pelo menos, uma vez ao ano e, se tiverem um dos cinco fatores de risco, o ideal é realizar visitas mais frequentes.
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