Jairo Bouer Publicado em 19/10/2020, às 07h00 - Atualizado às 10h24
A seguinte dúvida chegou para mim da Marília: “Jairo, tive herpes genital e já tratei duas vezes. Será que ainda posso transmitir a doença?”
O maior risco de transmissão do vírus do herpes é na fase ativa da doença, ou seja, naquela fase em que as lesões características aparecem.
Se a pessoa seguiu o tratamento e as lesões sumiram, o risco de transmitir o vírus para alguém é menor. Mas não dá para afirmar que o risco não existe, por isso o ideal é usar sempre a camisinha. Vale lembrar que esse vírus é muito comum na população.
Depois da infecção aguda, o vírus do herpes fica para sempre no organismo. Ele pode ficar latente, ou seja, escondido nas terminações nervosas e nunca mais incomodar de novo.
Mas também pode acontecer de o vírus ser reativado e produzir lesões toda vez que a pessoa tem uma queda na imunidade ou algum trauma na região afetada.
Quando a recorrência é frequente, vale conversar com o médico e ver se é o caso de seguir um tratamento profilático, para evitar esses episódios.
Dois lembretes importantes: quando adquirido na gravidez, o herpes pode trazer complicações para o bebê. Segunda coisa: o herpes genital pode aumentar o risco de uma pessoa adquirir o HIV, vírus da Aids.
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