Infecção ou vacina contra Covid-19 não interferem no Botox

Associações médicas emitiram nota conjunta para esclarecer fake news a respeito do Botox

Redação Publicado em 13/04/2021, às 10h39

A vacina ainda é de extrema importância - iStock

Na última segunda-feira (12), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo (SBD-RESP) se uniram em uma nota para esclarecer que, ao contrário do que tem circulado nas redes sociais, “não há evidências científicas que demonstrem que a infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2 ou a vacinação contra a Covid-19 possam interferir na ação ou no tempo de duração dos tratamentos com toxina botulínica”.

A nota ainda alerta que publicações de redes sociais não devem ser sempre utilizadas como fonte segura de informação e que é preciso checar os dados antes.

“Para que uma informação nova na medicina tenha respaldo em evidências, são necessários estudos controlados, randomizados, com número significativo de casos e publicados em revistas científicas capacitadas para analisar e aprovar esses trabalhos”, esclarece a nota.

Mas é realmente necessário tomar a vacina contra a Covid-19?

Sim! A vacina tem a função de ensinar o nosso corpo a produzir anticorpos contra o vírus, assim ela evita de 50 a 70% o risco de o indivíduo se infectar e reduz em quase 100% as chances de a doença evoluir para um quadro mais grave. Então, o seu papel está muito relacionado em tentar impedir uma infecção e sua progressão. No caso da pandemia, essa é a única forma de freá-la e conseguir voltar a ter uma "vida normal".

Não é hora de relaxar

Mesmo aqueles que estão vacinados podem entrar em contato com o vírus e este permanecer nas vias aéreas superiores por alguns dias. É nesse período, segundo os especialistas, que há a hipótese de a pessoa ser capaz de transmitir a doença. 

Por isso, ainda que tenha sido vacinado, é tão importante continuar com as medidas de proteção, como usar máscaras e evitar aglomerações, até que uma parcela significativa da população esteja protegida. Quando o país chegar à chamada “imunidade comunitária”, todos esses riscos diminuem.       

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