Juliana Paes desabafou sobre seu perfeccionismo e insegurança ao assistir a trabalhos antigos. A conversa foi ao ar no 'Conversa com Bial', comandado pelo
Jairo Bouer Publicado em 24/09/2020, às 10h23
Juliana Paes desabafou sobre seu perfeccionismo e insegurança ao assistir a trabalhos antigos. A conversa foi ao ar no ‘Conversa com Bial’, comandado pelo jornalista Pedro Bial, na noite da última quarta-feira (23).
Mesmo estando no ar em três novelas ao mesmo tempo, com as reprises da Rede Globo, a atriz revelou que é muito crítica.
“Eu trabalho isso, tento ser menos algoz de mim mesma. Talvez seja por isso que às vezes me machuque muito ver uma cena em que eu não ache que estava totalmente preparada”, declarou.
Juliana deu o exemplo de sua personagem Ritinha, em ‘Laços de Família’: “O fato de eu ser crua servia o personagem. Era importante ser ‘verde’, ter aquela ingenuidade real, mas quando eu assisto eu sei que vou sofrer”.
Como o perfeccionismo pode afetar a vida profissional? Entenda.
Perfeccionismo em excesso pode sabotar o sucesso no trabalho, na escola ou nos esportes, segundo uma pesquisa publicada pela Sociedade Americana de Psicologia Social e de Personalidade.
Pesquisadores fizeram uma revisão ampla de 43 estudos científicos, realizados nos últimos 20 anos, sobre perfeccionismo e “burnout”, o esgotamento nervoso que muita gente tem sofrido no trabalho após longos períodos de estresse e insatisfação.
A equipe constatou que o perfeccionismo não é de todo ruim. A característica faz as pessoas buscarem um padrão elevado de trabalho ou estudo de forma pró-ativa, e muitas vezes leva à realização, o que até ajuda a prevenir o “burnout”.
O problema é que, quando as pessoas se preocupam excessivamente em cometer erros, e buscam metas quase inatingíveis, o lado obscuro do perfeccionismo aparece, conforme explica no artigo o professor de psicologia do esporte Andrew Hill, da Universidade York St. John.
Várias pesquisas já mostraram que estresse e preocupação em excesso podem contribuir para problemas graves, como depressão, ansiedade, distúrbio alimentar, fadiga e até mortalidade precoce. Além disso, o perfeccionismo acima do normal dificulta as relações e faz com que as pessoas não consigam lidar com contratempos – cada obstáculo é visto como um desastre.
Os pesquisadores perceberam que os efeitos negativos do perfeccionismo são mais percebidos no ambiente de trabalho, pois estudantes e atletas têm mais apoio social e objetivos mais bem definidos. Um aluno pode ser recompensado com uma nota alta, assim como um jogador de futebol, com um belo gol. Já em uma grande empresa ou fábrica, muita gente acaba sem ser reconhecido ou recompensado, o que contribui para o “burnout”.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
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