Jairo Bouer Publicado em 22/09/2020, às 18h59
Kelly Clarkson fez um desabafo sincero sobre divórcio durante a apresentação de seu talk-show, na última segunda-feira (21), que foi compartilhado em seu canal no Youtube.
A comandante do ‘The Kelly Clarkson Show’ abriu o coração e declarou que esse assunto não será tão abordado, já que seu intuito é proteger seus filhos.
“O que estou enfrentando é difícil porque envolve mais do que apenas o meu coração. Envolve muitos pequenos corações. Temos quatro filhos. O divórcio nunca é fácil”, começou.
A cantora, que era casada com Blackstock desde 2013, ainda relatou que ela e seu ex-marido são de famílias em que o divórcio era presente e como isso os ensinou a lidar com a situação atual.
“Sabemos que o melhor é proteger nossos filhos e seus pequenos corações. Então, geralmente sou muito aberta e costumo falar sobre tudo. Mas, neste caso, vou falar um pouco aqui e ali sobre como isso me afeta pessoalmente”, explicou.
Ela finalizou afirmando que estava tudo bem e que entende a curiosidade do público: “Está tudo bem porque é importante. Foi algo importante. Eu conheço muitos de vocês em casa, infelizmente, provavelmente já passaram por isso, seja quando crianças ou apenas como você em seus próprios relacionamentos. Eu entendo você! E é uma conexão ruim de se ter com as pessoas”.
Kelly e o produtor musical tiveram dois filhos: River Rose, de 5 anos, e Remington Alexander, de 3. No entanto, o casal também criou os dois filhos de Blackstock de um casamento anterior, Savannah, de 18, e Seth, de 14.
Mensagens de texto, vídeos e outras formas de comunicação populares entre os adolescentes podem ajudar a construir um relacionamento de apoio entre pais e filhos em casos de separação ou divórcio. A conclusão é de um estudo realizado por especialistas das universidades do Kansas, de Indiana e West Virginia, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores avaliaram dados de quase 400 casais recém-divorciados que tinham filhos entre 10 e 18 anos de idade. Eles identificaram três principais tipos de relacionamento entre os pais separados: cooperativo, moderado e conflituoso. O bem-estar dos adolescentes e a frequência de comunicação com os pais também foram mensurados.
A equipe percebeu que o que realmente contou para o bem-estar dos jovens foi o contato que mantiveram com o pai ou com a mãe após a separação. Quanto mais contato eles tinham, melhor era o relacionamento entre pais e filhos, ainda que o pai e a mãe não se dessem bem.
A descoberta contraria um pouco a ideia de que a cooperação entre os pais é fundamental para os filhos lidarem melhor com o estresse da separação, destacada em estudos mais antigos. A diferença pode ser explicada pelo fato de que os jovens, hoje, são mais propensos a ter seus próprios celulares ou tablets, o que dá mais autonomia e facilita a comunicação com a pessoa que saiu de casa, seja o pai ou a mãe.
Para os pesquisadores, é claro que os pais devem fazer um esforço para ter um relacionamento civilizado após o divórcio, pois isso favorece o bem-estar dos filhos. Mas, de acordo com os resultados publicados no periódico Journal of Family Issues, o relacionamento dos pais com os filhos é o mais importante.
Está provado que adolescentes sofrem menos e tendem a se envolvem menos em comportamentos de risco quando podem contar com o suporte dos pais. Essa sensação de que eles estarão lá, quando necessário, só pode existir se houver uma boa comunicação. Além disso, quando o pai ou a mãe mantém contato frequente, eles conhecem melhor a rotina dos filhos, o que ajuda a identificar as necessidades deles.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
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