sexo tântrico
Jairo Bouer Publicado em 12/11/2020, às 17h57
Luciano Huck confidenciou que é adepto do sexo tântrico ao participar das brincadeiras de Tatá Werneck no programa Lady Night, na semana passada. O apresentador foi convidado a dar dicas para que o marido dela (Rafa Vitti) voltasse a ter ereções, e a recomendação dele foi direta: “Faz um curso de tantra junto. Posso indicar alguém”.
Huck não é a primeira celebridade a falar no assunto. No ano passado, a cantora Anitta também revelou, num programa de TV colombiano, ter feito um curso de massagem tântrica.
O tantra é um conjunto de ensinamentos ligados ao hinduísmo e ao budismo. De acordo com a filosofia, o sexo pode ser encarado como uma prática que ajuda na evolução espiritual.
É curioso que as pessoas estejam se voltando para uma prática milenar que ritualiza o sexo numa época em que todo mundo está com pressa o tempo todo.
O que a gente vê entre muitos casais, na correria do dia a dia, ou com a monotonia de algumas relações, as pessoas ficam muito mais focadas em “cumprir tabela” na hora do sexo, virar pro lado e dormir.
Com o passar do tempo, se a abordagem for sempre essa, a relação sexual pode ficar chata, repetitiva, desinteressante ou até mesmo insatisfatória para um dos lados (quando não para os dois!). Essa é uma queixa que a gente vê com frequência entre os casais que não investem em trabalhar de forma dinâmica sua sexualidade, e ficam mais focados na questão da genitalidade, ou seja: é penetração e ponto final. Para tentar melhorar essa situação, algumas premissas do sexo tântrico podem ser úteis.
O ponto principal é você reservar um tempo para poder estar, de fato, com o outro, e explorar todas as suas potencialidades. Relaxar, esquecer o mundo lá fora, focar no ambiente e aproveitar o momento são importantes para enriquecer a experiência do casal.
Em vez de focar só nos genitais, vale explorar as potencialidades do corpo todo. Dessa forma, o casal pode se descobrir junto. De repente, um pode perceber que o outro tem muito prazer ao ser massageado na cabeça, ou então nos pés, por exemplo. Isso tudo pode ampliar as respostas e tornar a experiência sexual mais prazerosa.
Nesse sentido, aqui vão quatro dicas que podem ajudar:
Com tudo isso em mente, chegar ao orgasmo ou ejacular talvez seja menos importante do que a experiência completa. Talvez o foco nem deva ser o prolongamento da relação sexual, e sim prolongar as sensações e emoções. Dessa forma, o orgasmo passa a ser uma consequência, e não o fim.
O que vemos hoje, no sexo tradicional, é o casal preocupado em chegar ao orgasmo. Então pode ser interessante se abrir para a perspectiva de que a relação sexual é muito mais do que isso; é um longo processo, um tempo em que você se permite entrar em contato com você mesmo e com o outro.
Na correria em que vivemos, talvez não seja possível fazer do sexo um ritual sempre. Mas é possível criar um jeito diferente de fazer sexo com quem estamos para afastar o risco da monotonia.
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