Da Redação Publicado em 02/10/2020, às 17h54 - Atualizado às 20h36
Luísa Sonza fez um alerta aos seus seguidores sobre haters e destilar ódio na internet, nesta sexta-feira (2).
O desabafo vem logo após a cantora assumir o namoro com Vitão em setembro. Ela era casada com Whindersson Nunes até o começo do ano.
“Pessoas que destilam ódio na internet, vocês não vão sossegar até matar alguém, né? Porque estou avisando, uma hora vocês vão conseguir”, escreveu ela.
Os fãs de Luísa pediram para que ela dê um tempo das redes sociais.
“Sentiremos saudades, mas o que importa para nós de verdade é seu bem e a sua saúde mental”, escreveu um. “As pessoas não têm o mínimo de responsabilidade com as outras”, afirmou outro.
O Brasil registra 12 mil suicídios por ano, ou 32 a cada dia. O número vem crescendo, segundo diversas pesquisas, especialmente em certos grupos mais vulneráveis. Mas, como sugere o CVV (Centro de Valorização da Vida), entre o desejo de acabar com a dor e a vontade de viver, existe a possibilidade de buscar ajuda e desenvolver condições internas de lidar com o sofrimento. É por isso que falar sobre as nossas emoções é fundamental.
Estima-se que 90% dos suicídios podem ser prevenidos. Por isso, é importante perder o medo e oferecer ajuda. Muitas vezes, ter com quem falar, colocar o sofrimento para fora e poder contar com um “ombro amigo” fazem toda a diferença.
Como muitas dessas tragédias acontecem por impulso, no desespero, esse tempo para ser ouvido, ouvir e pensar podem mudar o destino de muita gente. Esse “ombro amigo” também pode ser fundamental para incentivar a pessoa a buscar tratamento, na suspeita de um transtorno mental.
A maioria das pessoas expressa a ideação suicida de alguma maneira, seja de maneira sutil (com palavras ou imagens mais sombrias nas redes sociais, abandono de atividades, isolamento ou mudanças de comportamento), ou de forma mais explícita (com frases como “a vida perdeu o sentido pra mim” e “eu sou um peso para os outros”, ou até elaboração de testamento).
Veja também:
Assista, também, a outros vídeos no meu canal no YouTube
O link entre depressão na adolescência e a exposição às telas ganhou mais um reforço esta semana, com a publicação de um grande estudo canadense. De acordo com os pesquisadores, a gravidade dos sintomas é proporcional ao tempo gasto em determinados tipos de mídia digital, como a TV e as redes sociais.
O trabalho, feito por cientistas da Universidade de Montreal, foi publicado no Jama Pediatrics, uma das publicações mais prestigiadas em pediatria. A equipe não encontrou relação entre o transtorno e o uso do computador para fins de estudo ou pesquisas na internet.
Foram acompanhados quase 4 mil jovens de 12 a 16 anos, que completaram questionários a cada ano do ensino médio. A análise mostrou que o aumento do tempo gasto em certas formas de mídia digital coincidia com o aumento dos sintomas depressivos naquele determinado período.
Muitos especialistas acreditam que a diminuição da atividade física resultante do uso das mídias é um dos mecanismos que explicaria a relação com os sintomas depressivos, mas isso não foi confirmado no estudo.
Saiba mais:
Redes sociais: uso excessivo na pandemia é associado à depressão
Lady Gaga revela ter pensado em suicídio: ”Não entendia por que deveria viver”