Adultos que utilizavam maconha eram 65% mais propensos a ter um controle deficiente do açúcar do sangue
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h31 - Atualizado às 23h56
Pesquisadores da Universidade de Minnesota avaliaram 3.000 pessoas e descobriram que adultos que utilizavam maconha eram 65% mais propensos a ter um controle deficiente do açúcar do sangue, condição que pode levar ao diabetes tipo 2. Aqueles que não usavam a droga com frequência, mas já tinham fumado um baseado por 100 ou mais vezes tiveram um risco 49% maior de desenvolver pré-diabetes.
A relação não foi afetada pelo IMC (Índice de Massa Corporal), nem pela circunferência da cintura dos participantes, de acordo com o artigo publicado no periódico científico Diabetology, da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes.
Os resultados contrastam com os previamente relatados envolvendo maconha e metabolismo. Por isso, os autores ressaltam que estudos futuros devem avaliar de forma mais objetiva qual a quantidade da droga capaz de causar danos. Apesar da incidência maior de pré-diabetes, a pesquisa não conseguiu estabelecer uma conexão direta com o diabetes tipo 2 em si.