Da Redação Publicado em 19/10/2020, às 12h13
Marília Mendonça realizou uma live, no último sábado (17), e usou o espaço para se desculpar publicamente pelo episódio de transfobia em que se envolveu, no início de agosto deste ano, em que ria de um colega que teria ficado com uma mulher transsexual.
A sertaneja convidou a modelo Alice Felis, que foi espancada quase até a morte no Rio de Janeiro.
“Queria aproveitar esse momentinho da live, desse pico de audiência, para me desculpar por uma brincadeira que foi feita na última live. Todo mundo já sabe o que aconteceu. Eu não vim aqui para me justificar sobre nada porque não tenho razão nenhuma. Presto muito atenção nos meus erros e tenho tentado aprender cada vez mais e me consertar. E deixar quem passa por isso todos os dias, que é a trans Alice. Estou passando para me desculpar”, declarou.
Na ocasião, Marília pediu desculpas em seu perfil no Twitter, mas acreditou que não era o suficiente e resolveu convidar Alice para conscientizar seu público sobre a transfobia.
A atitude de conscientizar os espectadores é importante, já que 91% dos jovens LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgênero e queers) já tiveram ao menos uma experiência com bullying. Isso representa mais que o dobro da proporção encontrada em estudos com jovens heterossexuais.
Muitos especialistas têm alertado sobre os prejuízos do bullying para a saúde física e mental de jovens de minorias sexuais.
Segundo uma pesquisa recente, publicada na revista médica The Lancet Child & Adolescent Health, jovens que não se identificam como heterossexuais são três vezes mais propensos a sintomas depressivos e automutilação. É fundamental que as pessoas entendam como a discriminação pode ser nociva, não só para quem é alvo dela, mas para toda a sociedade.
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