Jairo Bouer Publicado em 24/09/2020, às 20h15
Mário Gomes está passando por um novo tratamento de radioterapia contra câncer de próstata e fez um relato sincero sobre o momento durante uma live no Instagram, na última sexta-feira (18).
O ator, de 67 anos, se tornou alvo de piadas após ter sido flagrado urinando em um canteiro no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (RJ).
“Veja bem, falamos agora diretamente do xixi na praça porque falaram que eu fiz xixi mas não foi ontem, foi outro dia. E eu realmente falei com o guarda inclusive porque eu estava fazendo um tratamento que graças a Deus acabou. Era um tratamento exaustivo, porque o preparo é muito complicado…”, começou ele, que enfrenta a condição há sete anos.
“Não pode ter gazes, não pode ter fezes, tem que estar com a bexiga 100% cheia. A gente sai da máquina, que é uma máquina maravilhosa, de ponta e tal, mas infelizmente as pessoas não têm acesso porque priorizaram os estádios de futebol, lembram disso? Os colégios agora não funcionam, mas estão preocupados com o negócio do xixi”, desabafou.
Ele se justificou falando que mesmo urinando ao sair da clínica onde faz o tratamento, se sente apertado quando chega ao ponto de ônibus: “Como o ônibus sai 15h30 ou 15h, e eu termino [o tratamento] às 14h50, eu espero um minuto pro ônibus descer, vou e dispenso”.
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Um estudo britânico sugeriu, recentemente, que existem cinco tipos diferentes de câncer de próstata. E os cientistas também descobriram como fazer a distinção entre eles.
A constatação, feita por equipe do Cancer Research UK e do Hospital de Addenbrooke, pode ter impacto sobre os tratamentos desses tumores no futuro, já que ajuda a identificar aqueles mais propensos a crescer e se espalhar pelo corpo. O que pode ser fundamental para evitar terapias e cirurgias desnecessárias.
Para chegar à conclusão, a equipe analisou amostras de tecido de próstatas saudáveis e com câncer de mais de 250 homens. Ao se concentrarem em cromossomos anormais e medir a atividade de 100 genes diferentes ligados à doença, os pesquisadores conseguiram determinar a “impressão digital” genética de cada um dos cinco tipos de tumores.
Os resultados, segundo os autores dizem no artigo do periódico EBioMedicine, ainda devem ser confirmados em estudos clínicos com número maior de participantes. Mas eles comentam que esse tipo de análise é mais eficaz para prever quais cânceres são mais agressivos do que os disponíveis atualmente.
Outro passo importante, de agora em diante, será detalhar melhor os mecanismos moleculares de cada tipo específico de tumor de próstata. Esse é o tipo de câncer masculino mais comum. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, há cerca de 70 mil novos casos da doença a cada ano.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
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