Meghan Markle contou que sofreu um aborto espontâneo em julho, em um artigo do jornal americano The New York Times, publicado nesta quarta-feira (24). No
Da Redação Publicado em 25/11/2020, às 11h28
Meghan Markle contou que sofreu um aborto espontâneo em julho, em um artigo do jornal americano The New York Times, publicado nesta quarta-feira (24).
No texto, intitulado como ‘As Perdas que Compartilhamos’, a Duquesa de Sussex chamou o momento de “uma dor quase insuportável”. A ex-atriz é casada com o príncipe Harry, com quem tem Archie, de um ano e meio.
“Era uma manhã de julho que começou tão normalmente quanto qualquer outro dia. (…) Amarrei meu cabelo num rabo de cavalo antes de pegar meu filho no berço. Depois de trocar a fralda, senti uma cãibra forte. Eu me joguei no chão com ele em meus braços, cantarolando uma canção de ninar para nos manter calmos, a melodia alegre em forte contraste com a minha sensação de que algo não estava certo. Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo filho”, relatou.
Meghan ainda diz que “perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas falada por poucos”.
“Na dor de nossa perda, meu marido e eu descobrimos que em um quarto com 100 mulheres, 10 a 20 delas sofreram aborto espontâneo. No entanto, apesar da incrível semelhança dessa dor, a conversa permanece um tabu, cheia de vergonha (injustificada) e perpetuando um ciclo de luto solitário.”
Infelizmente, qualquer gestação envolve um risco de aborto espontâneo. Cerca de uma em cada seis gestações reconhecidas termina em aborto espontâneo, o que gera um enorme custo emocional para as mulheres.
Alguns fatores podem agravar os riscos, entre eles estão:
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