Redação Publicado em 30/03/2022, às 15h00
Bom seria se todas as vacinas infantis fossem pelo método da “gotinha”, não é? Mas, infelizmente, a grande maioria precisa ser aplicada com agulha e isso costuma assustar bastante as crianças.
Sabendo disso, Lynn Gardner, pediatra de atenção primária há mais de 25 anos, conta ao site The Conversation algumas dicas que podem ajudar na hora da vacinação. Confira:
A primeira dica que a especialista dá é preparar a criança para o que vai acontecer. “É importante informar seu filho que ele receberá vacinas, a menos que você saiba que seu filho terá uma resposta ansiosa grave”, diz ela. Embora alguns pais possam pensar que é melhor esconder a vacinação até o último momento, essa abordagem pode deixar a criança ainda mais ansiosa e menos capacitada para lidar com a situação. “As crianças precisam de algum tempo para processar o que vai acontecer. Informe o dia da visita e tenha tempo suficiente para discutir com elas com antecedência”, aconselha.
Confira:
Outra coisa importante é validar os sentimentos das crianças. Diga, por exemplo, que você sabe que agulhas podem ser um pouco assustadoras, mas que as crianças podem lidar com isso e que elas estão recebendo vacinas por um bom motivo.
“Quando seu filho estiver se preparando para a administração da vacina, fique fisicamente perto dele. Fale com seu filho com uma voz calma e lembre-o das coisas que você discutiu em casa”, diz a especialista.
Segundo ela, esse apoio ensina às crianças que você estará lá para elas quando elas precisarem de você, o que cria segurança. Isso lhes dá confiança para tentar coisas que, de outra forma, evitariam.
Depois que seu filho receber a injeção, faça elogios e diga como ele foi corajoso! É legal também lembrá-lo de que ele não queria tomar a vacina e estava com medo, mas que ficou tudo bem no final.
“Isso ensina as crianças que podem fazer coisas mesmo quando estão com medo ou ansiosas. Você pode lembrar as crianças dessa experiência quando elas precisarem tomar injeções novamente – ou se estiverem com medo ou preocupadas com outra coisa, como falar em público ou um projeto escolar”, explica a especialista.
Assista também: