Naiara Azevedo relembrou sua batalha contra balança, em entrevista à revista Quem, publicada nesta quinta-feira (24). A cantora sertaneja afirmou que
Jairo Bouer Publicado em 24/09/2020, às 21h00
Naiara Azevedo relembrou sua batalha contra balança, em entrevista à revista Quem, publicada nesta quinta-feira (24). A cantora sertaneja afirmou que comia por ansiedade e chegava a passar mal após se alimentar.
A sertaneja ainda revelou que perdeu cerca de 30 quilos e que está mantendo uma alimentação saudável durante o período de isolamento social.
“Fiz seis meses de terapia e isso foi excelente para minha vida pessoal, profissional, saúde mental e corporal. Eu comia por ansiedade. Tinha que ver o fundo da panela, comer até ficar estufada, passando mal”, contou.
Revelando outros problemas de saúde associados ao sobrepeso, a artista comentou que um médico cogitou cirurgia no joelho. “Eu tinha duas opções: fazer dieta ou fazer uma cirurgia no joelho. Como eu não podia parar na época porque não tinha condição, era ruim de bolso, fazer dieta era o único caminho. Emagreci pela dor!”, concluiu.
Naiara enfatizou o amor próprio: “O primeiro grande amor tem que se o amor próprio. Então, sempre me gostei muito, mas hoje estou gostando de mim ao quadrado”.
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Para muita gente, controlar a gula é uma questão de força de vontade. Mas, infelizmente, isso não é tão simples para quem sofre com o transtorno do comer compulsivo, caracterizado por episódios frequentes em que a pessoa perde o controle e ingere quantidades muito grandes de comida, seguidos de enorme culpa.
Um estudo publicado por uma equipe da Universidade de Waterloo, no Canadá, mostra que suprimir uma parte específica do cérebro faz o desejo por alimentos altamente calóricos aumenta. As informações, que saíram no periódico NeuroImage, podem abrir caminho para novos tratamentos para obesidade e compulsão alimentar.
Os pesquisadores, da Faculdade de Saúde Pública, utilizaram uma técnica conhecida como estimulação magnética transcraniana para inibir temporariamente a atividade no córtex pré-frontal dorsolateral, que é conhecida pela relação com o autocontrole. O procedimento fez os participantes prestarem mais atenção em imagens de guloseimas e sentirem maior desejo de consumir esses alimentos.
A maioria dos voluntários ingeriu mais comida depois do procedimento real, em comparação com quem passou por uma estimulação simulada, o que equivaleria a um placebo.
A boa notícia é que vários fatores relacionados ao estilo de vida podem afetar essa parte do cérebro. A atividade física aeróbica, como corrida e caminhada, por exemplo, age como um estímulo, por isso é uma estratégia cientificamente comprovada para quem costuma perder o controle diante da comida.
Por outro lado, o estresse e o deficit de sono podem prejudicar a função do córtex pré-frontal dorsolateral. Assim, procurar maneiras de lidar melhor com as tensões do dia a dia ajuda a evitar episódios de compulsão alimentar, bem como levar a hora de dormir a sério, desligando os aparelhos eletrônicos no mínimo uma hora antes de se deitar.
Uma outra pesquisa, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, chamou atenção para o fato de que os níveis de hormônio da fome (grelina) aumentam e os do hormônio da saciedade (leptina) diminuem à noite. Por isso, pessoas propensas à compulsão por comida tendem a ter os piores episódios a partir do fim da tarde.
Os pesquisadores perceberam, com um experimento que simulava uma situação de estresse, que a grelina também pode aumentar em resposta ao estresse durante o dia. As observações dos pesquisadores foram descritas num relatório do International Journal of Obesity.
A mensagem que fica é que, se você costuma abusar da comida e tiver um dia estressante, é melhor jantar com um amigo ou parente que te ajude a manter o controle, ou praticar alguma atividade relaxante à noite antes de entrar na cozinha.
Se mesmo com todas essas recomendações você não conseguir controlar a compulsão, e se isso traz sofrimento para você ou alguém da sua família, não deixe de procurar ajuda de um especialista em transtornos alimentares.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
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