Quem não quer que a namorada perca o tesão no meio de um encontro deve caprichar nos detalhes para evitar reações de repulsa
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h29 - Atualizado às 23h56
O estudo contou com 76 mulheres heterossexuais com idades entre 18 e 42 anos. Os resultados foram publicados no periódico on-line PLoS ONE, e repercutidos pelo site MedicalNewsToday.
De acordo com a principal pesquisadora, a psicóloga evolucionista Diana Fleischman, da Universidade de Portsmouth, do Reino Unido, o resultado é interessante por que o sexo inclui cheiros e fluidos que, em outro contexto, provocam repulsa. E o nojo existe, segundo psicólogos evolucionistas, justamente para evitar o contágio por doenças sexualmente transmissíveis.
As voluntárias do estudo foram expostas a imagens repugnantes antes de assistir a um filme erótico. O segundo grupo assistiu apenas ao filme erótico. E o terceiro viu imagens assustadoras antes do filme. Vale dizer que o conteúdo erótico era específico para mulheres. Todas usavam o dispositivo para detectar o nível de excitação.
As mulheres que foram expostas a imagens repugnantes antes de assistir ao filme ficaram três vezes menos sexualmente excitadas do que as dos outros dois grupos.
Estudos anteriores já comprovaram que os homens são menos sensíveis ao nojo quando se trata de sexo. Ou seja: quem não quer que a namorada perca o tesão no meio de um encontro deve caprichar nos detalhes. E no desodorante.