Nove hábitos que podem danificar o seu cabelo

Na busca por um cabelo saudável e bonito muitas vezes acabamos adotando hábitos que podem danificá-lo. E um cabelo danificado é mais frágil, tende a quebrar e a cair em maior quantidade, apresenta mais frizz, fica sem brilho e, até mesmo, apresentar calvície. 

A boa notícia é que algumas mudanças simples no dia a dia podem evitar os danos capilares. Veja nove práticas capazes de danificar o cabelo e dicas de como mudar isso: 

1. Lavar o cabelo esfregando o xampu por todo o comprimento 

Muitas pessoas, ao lavar os cabelos, acabam esfregando o xampu por todo o comprimento do fio. Entretanto, o ideal é massagear suavemente apenas o couro cabeludo e, na hora de enxaguar, deixar o produto fluir por todo o comprimento, resistindo à tentação de esfregá-lo; 

2. Esquecer do condicionador 

O condicionador é uma parte fundamental da lavagem dos cabelos e deve ser usado logo após o shampoo; 

3. Secar o cabelo esfregando-o com uma toalha 

Em vez de proporcionar esse atrito entre toalha e cabelo, a recomendação é enrolá-lo para que o excesso de água seja absorvido - e deixar o cabelo secar naturalmente

4. Escovar o cabelo enquanto ele está molhado 

Nesse caso, existem duas orientações: 

• Se o cabelo for liso, o melhor a se fazer é deixá-lo secar um pouco antes de penteá-lo, de forma suave e, de preferência, com um pente de dente largo;
• Para as pessoas que têm um cabelo texturizado ou com cachos, o ideal é penteá-lo enquanto ainda está úmido e também usar um pente de dente largo. 

5. Usando secador, escova secadora ou babyliss

Esses são utensílios extremamente comuns no universo do cuidado com os cabelos. Porém, o uso excessivo pode trazer danos capilares. Por isso, a recomendação é:

• Sempre que possível, deixar os cabelos secarem naturalmente;
• Usar o aparelho com a configuração de menor temperatura;
• Limitar o tempo em que a escova ou o babyliss ficam em contato direto com o cabelo;
• Usar com menos frequência, de preferência uma vez por semana ou menos. 

6. Prender o cabelo como em um rabo de cavalo ou coque 

Esses são penteados frequentes no dia a dia, porém a força com que o cabelo é preso para trás pode provocar danos. O ideal é optar por elásticos feitos para cabelos – nada de elásticos de borracha, por exemplo – e evitar usar o mesmo penteado durante muito tempo ou por dias consecutivos.   

Confira:

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7. Uso de extensões ou mega hairs 

Em relação a essa prática adotada por muitas mulheres, a recomendação é: 

• Optar por extensões mais leves e que não puxam tanto o cabelo;
• Fazer esses procedimentos em um salão especializado;
• Usar a extensão de cabelo por dois ou três meses no máximo;
• Sempre manter a higiene do couro cabeludo. 

8. Cabelos com química 

Para cabelos com química, existem alguns cuidados importantes: 

• O ideal é aumentar o tempo entre os retoques sempre que possível, especialmente quando o ar está seco; 
• No inverno, tente aumentar ainda mais esse intervalo, para cada oito a dez semanas ou mais;
• Quando estiver no sol, proteja o cabelo usando algum produto que contenha óxido de zinco ou um chapéu de aba larga.

9. Escovar o cabelo várias vezes ao dia 

É comum ver mulheres carregando escovas ou pentes em suas bolsas para poder escovar o cabelo no meio do dia. Entretanto, o excesso de escovação pode não ser benéfico para a saúde capilar. Por isso, o melhor a se fazer é: 

• Escovar o cabelo apenas para estilizá-lo;
• Escolher um pente de dente largo;
• Evitar puxar o cabelo enquanto realiza a escovação;
• Remover os nós suavemente, usando um condicionador ou hidratante, caso necessário.

Se necessário, busque ajuda

Se essas mudanças não ajudarem o cabelo a ficar mais saudável ou brilhoso, é importante buscar a ajuda de uma dermatologista para avaliação. 

A forma como cuidamos dos nossos cabelos pode não ser a razão principal de um problema, especialmente se ele está relacionado ao afinamento dos fios ou à queda. Na maioria das vezes, as causas podem ser tratadas e, quanto mais cedo a questão for identificada, melhor serão os resultados. 

Fonte: American Academy of Dermatology Association (AAD) 

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