Redação Publicado em 01/09/2022, às 16h00
Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) e pelo Instituto Nacional de Abuso de Substâncias (NIDA) revelou que, entre os adultos jovens na faixa dos 19 aos 30 anos, o uso de maconha e de substância psicodélicas alcançou o índice mais alto da história em 2021.
De acordo com os dados, no último ano, o consumo de maconha, substâncias alucinógenas, álcool e cigarros eletrônicos subiu após uma considerável estabilização durante a fase mais crítica da pandemia de Covid-19. Em contrapartida, o estudo revelou uma queda significativa no uso de cigarro convencional e de opioides.
Além disso, as descobertas apontam para o forte impacto na pandemia na saúde mental desses adultos jovens, resultando no consumo maior de uma variedade de psicotrópicos, bem como no maior acesso à maconha. Houve também um uso crescente de substâncias psicodélicas para tratar condições como depressão, ansiedade e síndrome de estresse pós-traumático. Veja os dados mais significativos:
Uma das explicações para o crescimento do uso da maconha pode estar na legalização da substância para uso recreacional na última década em 19 estados estadunidenses.
Todo esse aumento coincide com a alta divulgação na mídia e nas redes sociais do uso terapêutico de psicodélicos para tratar uma série de condições psiquiátricas e comportamentais. Com esse tipo de uso mais difundido, mais pessoas estariam recorrendo também aos psicodélicos de forma social.
Confira:
Vale lembrar que um grande número de preparações para cigarros eletrônicos de maconha tem índices mais elevados de THC (o princípio ativo que dá o “barato” da maconha). Inclusive, alguns atingem níveis de até 90%, o que aumenta muito o risco de dependência, intoxicações, quadros psicóticos e crises de ansiedade.
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