O mês de outubro é inteiramente dedicado à conscientização e à prevenção da doença
Redação Publicado em 03/10/2022, às 16h00
O movimento “Outubro Rosa” foi criado no início da década de 1990 com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização e a prevenção do câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é o tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo. No Brasil, por exemplo, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Além disso, o câncer de mama ocupa o primeiro lugar da lista de mortalidade pela doença entre pessoas do sexo feminino, sendo as maiores taxas de incidência e de mortalidade registradas nas regiões Sul e Sudeste do país. Ainda de acordo com o INCA, entre os principais (e mais suspeitos) sintomas estão:
MITO – Quando uma pessoa tem um parente próximo, como mãe ou irmã, com a doença, deve fazer um acompanhamento mais próximo com o ginecologista desde cedo. Mas mesmo quem não tem nenhuma história de câncer de mama na família deve ter atenção. Este é o tipo de câncer que mais causa mortes entre mulheres no país.
MITO – Segundo boatos na internet, os sais de alumínio presentes em alguns desodorantes causariam câncer, mas isso não procede. Não há nenhuma evidência científica dessa relação.
MITO – Não, não tem nada a ver.
Confira:
MITO – Não, também não há nenhuma relação entre o sutiã apertado e o risco da doença.
MITO – Não. Inclusive essa noção de culpabilizar as emoções ou experiências de alguém pelo aparecimento do câncer de mama é algo prejudicial para as mulheres.
MITO – Não. Fazer o autoexame todos os meses é importante, pois entrar em contato com o corpo é útil para que a mulher possa identificar qualquer alteração o quanto antes. Mas isso não substitui a mamografia, indicada a partir dos 40 anos para quem não tem casos da doença na família e a partir dos 25 anos para as mulheres que têm parentes próximas com câncer de mama.
VERDADE - Quanto antes houver o diagnóstico, maiores as chances. Por isso é tão importante fazer acompanhamento ginecológico e mamografia.
VERDADE - Principalmente se isso ocorrer antes dos 30 anos de idade e se for por um período prolongado. Engravidar várias vezes ao longo da vida também é um fator de proteção, pois tanto na gestação quanto na amamentação a mulher tem menos ciclos menstruais e, portanto, fica menos exposta às oscilações hormonais periódicas.
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