Segundo os pesquisadores, isso é mais importante para o bem-estar do que ter vários amigos isoladamente
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h28 - Atualizado às 23h56
Publicado no periódico PLOS One, o trabalho foi feito por pesquisadores da Universidade do Kansas, nos EUA, e de Queensland, na Austrália, que participam de um projeto canadense focado em interações sociais e bem-estar, o Cifar (Canadian Institute for Advanced Research).
A equipe constatou que a participação em diversos grupos tem papel importante na autoestima e na identidade social, muito mais do que ter vários amigos separadamente. E tanto faz se a organização é religiosa, envolve a defesa de direitos ou é apenas um curso.
A conclusão foi tirada a partir da análise de vários estudos, que dão uma ideia da universalidade dos resultados. O primeiro era composto por um grupo de crianças e seus respectivos pais, no Reino Unido. O segundo era formado por aposentados chineses. O terceiro envolvia sem-tetos atendidos pelo governo da Austrália. E o quarto e o quinto, estudantes universitários norte-americanos.
Os pesquisadores concluíram que, qualquer que seja a idade ou o situação econômica, aderir a um grupo é uma forma poderosa de se sentir melhor, pois ajuda a trazer significado, propósito, conexão, suporte e sensação de controle sobre a vida.
Pesquisas anteriores realizadas por alguns membros da equipe também já haviam demonstraram que indivíduos que pertencem a grupos tendem a ser mais saudáveis, mais felizes e vivem por mais tempo. Portanto, vá atrás da sua turma. Com as redes sociais, não faltam meios de se conectar com pessoas que têm os mesmos interesses que você.