Redação Publicado em 22/03/2022, às 12h00
É normal que as crianças gostem de animais e queiram ter um pet em casa, mas é preciso entender que esses bichinhos também são uma vida e, portanto, é necessário ter responsabilidade para criá-los.
A chegada de um pet na vida das crianças pode contribuir na construção de princípios que irão acompanhá-las pelo resto de suas vidas. Por exemplo, para ensiná-las a serem responsáveis e para que vivenciem uma relação de lealdade com um animal. A troca entre os pets e os pequenos também aumenta a autoestima infantil, ajuda a criar um senso de responsabilidade e a combater o sedentarismo.
Confira:
Além disso, a convivência com gatos e cães ajuda no alívio do estresse e é considerada uma fonte de apoio emocional às crianças, além de promover um estilo de vida mais saudável e o desenvolvimento cognitivo e da linguagem. Vale destacar, no entanto, que é importante criar condições ideais para que o pet viva de forma sadia, se sinta feliz, seja sociável e que enriqueça a vida da família e da sociedade.
Por isso, Natália Lopes, médica veterinária da Royal Canin®, dá algumas dicas para saber o que se deve levar em conta na hora de decidir se é o momento certo de aumentar os membros da casa. Confira:
A expectativa de vida de um gato ou cão varia de acordo com a raça e o porte. Para cães pequenos e gatos, a média é de 16 anos, cães médios, em média 14 anos, cães grandes, em média 12 anos, e os cães gigantes, entre 10 e 11 anos. Por isso, é preciso ter em mente que cuidar de um deles demandará compromissos durante toda a vida do animal. Vale fazer essa pergunta para as crianças antes de optar pela chegada do pet: “Você está pronto para ajudar a cuidar do cãozinho ou gatinho?”. Se a resposta for sim, crie uma lista definindo as responsabilidades que serão da criança, seja brincar diariamente, limpar o xixi, etc., para que ela participe do processo e tenha noções de compromisso.
A guarda responsável também inclui o planejamento de cuidados por parte do tutor e custos fixos, como uma alimentação adequada, visitas regulares ao veterinário, vacinas, cuidados com a higiene, além da necessidade de exercícios, adestramento e brincadeiras. Esse fator deve ser discutido em família para a tomada de decisão.
Cão, gato ou os dois? Se a família optar por receber um pet em casa, é importante buscar conhecer mais sobre as características de cada espécie para fazer uma escolha com base no cotidiano e realidade do núcleo familiar; assim, a chegada do novo membro será mais consciente e cheia de amor:
Os gatos, por exemplo, tendem a ser mais caseiros. Se você optar por um felino, será necessário adaptar a casa com telas de proteção e investir em enriquecimento ambiental para que o bichano tenha uma vida segura e saudável.
Já os cães tendem a ser mais ativos. Se você está estudando a chegada de um cãozinho ao seu lar, dentre os cuidados com o animal estão os passeios diários e os banhos frequentes.
Assista também: