Giulia Poltronieri Publicado em 13/04/2021, às 11h30
Algumas cirurgias plásticas são mais comuns do que outras. O implante de silicone e a rinoplastia, por exemplo, são sempre muito falados na mídia e podem ser o sonho de muita gente. Contudo, de alguns anos para cá, outras cirurgias ganharam espaço no mercado: as íntimas.
Nessa região, um dos procedimentos mais requisitados é a ninfoplastia – conhecida também como labioplastia –, que tem o objetivo de reduzir o tamanho dos pequenos lábios vaginais. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, apenas em 2016 foram realizadas 138 mil cirurgias desse tipo pelo mundo!
Segundo Alan Landecker, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), as principais reclamações que levam as mulheres a se submeterem a esses processos incluem insatisfações estéticas. Contudo, também existem algumas mulheres que têm questões funcionais. No caso de triatletas e ciclistas, por exemplo, caso elas tenham hipertrofia dos lábios da vulva, podem sentir um grande desconforto na hora do ciclismo, o que as leva a procurar a cirurgia também.
Por isso, é válido lembrar que apesar de haver um grande debate acerca das cirurgias íntimas, algumas delas realmente podem melhorar a qualidade de vida da mulher.
Além disso, embora muitas pessoas digam que esse tipo de procedimento ressalta a busca por um padrão de corpo — muitas vezes irreal —, ele pode aumentar a autoestima da mulher, que, por consequência, melhora sua vida sexual.
Alan explica que apesar de a ninfoplastia ser a mais requisitada, ainda existem outros tipos, como a redução do monte de vênus, quando ele é considerado muito grande. “Nesse caso, é possível fazer uma lipoaspiração”, explica o cirurgião. Da mesma forma, quando a mulher tem pouco volume nos grandes lábios, é possível fazer enxerto de gordura.
Também existem três cirurgias que são mais raras:
Logo, o recomendado para quem está pensando em passar por alguma dessas cirurgias é conversar com um médico de confiança e analisar as opções.
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