Redação Publicado em 25/06/2021, às 15h31
Muita gente tem o hábito de compartilhar objetos de uso íntimo com outras pessoas. Mas será que dá para usar biquíni, calcinha ou toalha da amiga? Ou, ainda, existe algum problema em “pegar emprestado” o anticoncepcional?
A verdade é que essas não são práticas saudáveis e podem trazer riscos para quem costuma aderir a elas com frequência. Veja só:
Não é bom usar roupa íntima das amigas ou amigos em hipótese alguma. Essa orientação existe porque cuecas, calcinhas, biquínis, sungas ou toalhas podem conter, eventualmente, um vírus, um fungo ou uma bactéria.
A toalha, por exemplo, pode estar guardada há muito tempo, ter ficado úmida ou não ter sido lavada direito. Outra situação comum é esquecer o biquíni e pedir um emprestado para a amiga. Em todos esses contextos, não deve haver o compartilhamento de objetos e o melhor é que cada um tenha sua própria roupa de uso íntimo.
Assim, é possível evitar a transmissão de uma série de doenças e micro-organismos. Inclusive, estudos demonstram que o HPV (o papilomavírus humano) – vírus causador das verrugas genitais – também pode ser disseminado ao compartilhar roupas íntimas, apesar do contágio ser, basicamente, feito por via sexual.
Confira:
O mesmo vale para para as pílulas anticoncepcionais. Assim como as roupas e objetos íntimos não devem ser compartilhados, métodos contraceptivos são ainda mais individuais. Isso não vale apenas para a pílula, mas para todo e qualquer tipo de remédio.
Um anticoncepcional pode estar funcionando para uma mulher, mas não ser a melhor opção para a outra. Nesses casos, ela pode sofrer com efeitos colaterais ou ainda enfrentar alguma condição de saúde que impede o uso do medicamento.
Por isso, toda mulher que deseja começar ou trocar de método contraceptivo deve procurar ajuda de ginecologistas para discutir quais são as alternativas disponíveis e qual o tipo mais se encaixa no seu estilo de vida, evitando eventuais problemas.
Veja também: