Redação Publicado em 19/05/2021, às 10h05
Na madrugada da última segunda-feira (16), surgiu um mistério no reality Power Couple: de quem eram os gemidos mostrados? Quem acompanhava o programa durante a noite, ouviu os barulhos sexuais e até um casal reclamando sobre isso, mas como as câmeras do Play Plus não mostram o interior do quarto, a dúvida permaneceu.
No dia seguinte, foi explicado que o casal que estava se divertindo era Li Martins e JP Mantovani, enquanto Márcia Fellipe e Rod Bala foram os que reclamaram.
O fato é que o assunto rendeu muita especulação na internet e a equipe de Li Martins aproveitou o momento para brincar, escrevendo no Twitter: “Uma noite de amor não faz mal, não é mesmo? O #PowerCouple mostrando que dá pra jogar, competir, conviver e se amar”.
Uma noite de amor não faz mal, não é mesmo? O #PowerCouple mostrando que dá pra jogar, competir, conviver e se amar. 🥰😜 @rocarelli
— Li Martins 🦄 (@LissahMartins) May 18, 2021
De acordo com uma pesquisa realizada em 2011, com 71 mulheres heterossexuais com vida sexual ativa, 66% delas afirmaram que gemiam para acelerar o orgasmo do parceiro, enquanto 87% revelaram que os gemidos melhoravam a autoestima.
Porém, segundo o sexólogo Danilo Galante, algumas mulheres ainda têm a preocupação de não parecerem vulgares na cama. Logo, como o gemido é muito mostrado em filmes pornôs, elas podem se sentir incomodadas e terem esse bloqueio para se soltar na hora H.
O problema nisso é que, ao reprimir uma vontade, as mulheres acabam não conseguindo atingir o orgasmo de forma tão fácil. “Elas sentem vontade de gemer, de fazer caras e bocas, mas se limitam”, explica Danilo.
O sexólogo comenta que esse tipo de atitude pode atrapalhar completamente a performance das mulheres na relação sexual, porque todo mundo precisa estar à vontade para que dê certo. “Só se sentindo à vontade é que se consegue ter prazer e dar prazer para outra pessoa. Se há preocupação em atender expectativas ou se há medo de frustrar a outra pessoa, com comportamento ‘vulgar’, por exemplo, isso limita a performance e as sensações do momento”, diz o médico.
A principal dica de Danilo é que a mulher se conheça muito bem, ou seja, que ela descubra o que gosta na cama e tenha intimidade com o próprio corpo, sem se sentir culpada por isso.
“É importante que ela entenda o que gosta e saiba como fazer isso. A partir do momento em que ela entende tudo isso, a relação fica mais fácil. Ela passa a sentir mais prazer e, consequentemente, dar mais prazer também. Assistir filme pornô pode dar ideias, usar brinquedos eróticos pode facilitar a vida também, mas o principal está dentro dela”, justifica ele.
Contudo, vale lembrar da importância de não se obrigar a nada. O objetivo é justamente se conhecer e entender os próprios limites. Logo, com o filme pornô, por exemplo, a mulher pode até gostar e se inspirar, mas pode ocorrer o efeito contrário e ela ficar incomodada. No fim, quem vai decidir o que fazer se estiver à vontade é ela.
Veja também: