Redação Publicado em 26/12/2022, às 16h00
Nem sempre controlar a pressão é uma tarefa fácil. Quando o paciente possui a chamada pressão alta, que permanece acima de uma meta definida, como 140/90 (mmHg), e não diminui nem tomando muitos medicamentos, ele apresenta o que chamamos de “hipertensão resistente”.
É preciso ficar de olho nesses casos, pois essa condição é um importante fator de risco para acidente vascular cerebral (AVC), doenças cardíacas, demência e muito mais. Para evitar essa situação, separamos três possíveis razões para que a pressão não baixe mesmo tomando os medicamentos. Confira:
Às vezes você toma vitaminas e suplementos sem receita que podem aumentar sua pressão e você nem sabe. Certos tipos de anti-inflamatórios podem aumentar a pressão arterial, por exemplo. O mesmo pode acontecer com os descongestionantes, certos antidepressivos e corticosteroides. A dica, então, é fazer uma lista de tudo que você está tomando e levar para o médico para que ele faça uma boa avaliação.
Você pode não saber que tem uma condição que aumenta a pressão arterial, como apneia do sono, ou seja, aquelas pausas na respiração durante o sono. Os sinais de apneia do sono incluem ronco alto crônico, episódios em que você para de respirar brevemente (e talvez ofegue para respirar), e ficar com muito sono durante o dia. Um estudo do sono em um laboratório ou em casa (com um dispositivo portátil) pode fornecer respostas.
Comer errado e não se exercitar também podem afetar sua pressão. Para corrigir isso, comece por comer uma dieta baseada em vegetais com baixo teor de sal. Acrescente também na sua rotina um tempo diário para se exercitar, pois isso melhora a saúde cardiovascular de várias maneiras! E, por fim, você também deve dormir pelo menos sete horas por noite, limitando o consumo de álcool, evitando fumar e mantendo um peso saudável.
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