Redação Publicado em 03/05/2021, às 11h07
É super importante que a adolescente entenda que, a partir do momento em que ela menstruar pela primeira vez, precisa procurar um ginecologista para começar seu atendimento. Esse é um momento importante, em que surgem muitas dúvidas e questionamentos, então o médico é essencial para guiá-la.
“Normalmente, nessas primeiras vezes, a menina chega ao consultório trazida pela mãe”, comenta Jairo Bouer. “E é muito comum se perguntar se pode ficar com o mesmo ginecologista da mãe ou se deve buscar um diferente”.
Por isso, é importante explicar para a adolescente que ela tem direito à escolha.
É legal ressaltar também que, quase sempre, tudo o que for conversado dentro do consultório vai ficar no sigilo, então por mais que a mãe tenha o mesmo médico que a filha, ela não vai tocar nos assuntos que foram falados durante a consulta dela. Esse é um ambiente seguro.
Na primeira consulta, em grande parte das vezes, o exame físico não é necessário. É muito importante gerar confiança na adolescente e explicar que ela tem direito a entrar na consulta sem acompanhante, se assim preferir.
Outro fato legal de ressaltar é que é muito comum as pacientes passarem por vários profissionais até encontrar aquele que a faz se sentir segura e acolhida. Não há problema em testar vários!
A partir dos 14 anos de idade, toda adolescente tem direito a entrar sozinha na consulta médica e pode preservar os segredos entre médico e paciente. O médico só vai chamar algum responsável dessa paciente caso esteja acontecendo alguma situação grave em relação à vida dela, ou algo mais sério, como um diagnóstico de HIV ou assédio sexual.
Sim! Principalmente nesse momento de pandemia, essa pode ser uma boa saída. Nesse caso, aconteceria mais uma conversa entre médico e paciente para explicar sobre métodos contraceptivos e IST, por exemplo.
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